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Caso Henry: defesa de Jairinho não quer que mãe de Monique seja ouvida

Advogados do ex-vereador também pediram à Justiça que conselheiro do Tribunal de Contas do Município seja ouvido como testemunha dele

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Monique Medeiros
1 de 1 Monique Medeiros - Foto: Aline Massuca/Metrópoles

Rio de Janeiro – A defesa do ex-vereador e médico Jairo Souza Santos Júnior, o Dr. Jairinho, pediu à Justiça que a mãe, o irmão e prima da mãe do menino Henry Borel, Monique Medeiros, não sejam ouvidos em juízo. A próxima audiência do caso Henry está prevista para os dias 14 e 15 de dezembro. Serão convocadas testemunhas de Jairinho, entre elas um conselheiro do Tribunal de Contas do Município (TCM), e de Monique.

No pedido ao qual o Metrópoles teve acesso, o advogado Braz Sant’Anna alega que a mãe de Monique, Rosangela Medeiros da Costa e Silva, o irmão dela, Bryan, e a prima, Ana Paula Pacheco, assistiram aos depoimentos das testemunhas de acusação realizados no último dia 6 de outubro. Por isso, os três estariam proibidos por lei de serem convocados pela defesa da professora.

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Jairinho foi preso junto com Monique Medeiros, mãe de Henry Borel
Thayna Oliveira era babá no menino Henry Borel
Em audiência, o pai falou sobre os medos relatados por Henry
Polícia do Rio investiga a morte de Henry Borel
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Monique é acusada pela morte do filho, Henry

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Jairinho foi preso junto com Monique Medeiros, mãe de Henry Borel

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Thayna Oliveira era babá no menino Henry Borel

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Em audiência, o pai falou sobre os medos relatados por Henry

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Polícia do Rio investiga a morte de Henry Borel

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Braz Sant’Anna pede ainda à juíza do 2º Tribunal do Júri, Elizabeth Louro, que o atual conselheiro do Tribunal de Contas do Município (TCM), Thiago Ribeiro, seja ouvido como testemunha de Jairinho. Ribeiro já ocupou o cargo de vereador na cidade do Rio de Janeiro.

A defesa do ex-vereador ainda descartou o filho de Jairinho da lista de testemunhas, porque ele também assistiu aos depoimentos dos convocados pela acusação.

Caso Henry

Henry Borel Medeiros, de 4 anos, foi levado morto pela mãe e por Jairinho, então padrasto, para o Hospital Barra D’Or, na Barra da Tijuca, zona oeste do Rio, no dia 8 de março. O casal alegou que a criança sofreu um acidente doméstico, mas o laudo da perícia apontou 23 lesões no corpo do menino.

O Ministério Público do RJ denunciou Jairinho e Monique pelo crime. A primeira sessão do julgamento aconteceu no dia 6 de outubro, quando foram ouvidas 10 testemunhas da acusação, entre elas a babá Thayna de Oliveira Ferreira. No seu relato, a babá causou surpresa ao voltar a negar que Jairinho praticava agressões contra o garoto. Ela foi indiciada na delegacia por falso testemunho, já que modificou pela terceira vez o seu depoimento.

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