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Caso Henry: Cremerj mantém cassação do registro de Dr. Jairinho

Com esta decisão, no Cremerj não cabe mais recurso, mas Jairinho ainda poderá recorrer da medida junto ao Conselho Federal de Medicina (CFM)

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Aline Massuca/Metrópoles
Imagem colorida do depoimento do Dr Jairinho no TJRJ durante depoimento sobre a morte do menino Henry Borel no Rio de Janeiro
1 de 1 Imagem colorida do depoimento do Dr Jairinho no TJRJ durante depoimento sobre a morte do menino Henry Borel no Rio de Janeiro - Foto: Aline Massuca/Metrópoles

Por unanimidade, os 42 conselheiros que compõem a Segunda Câmara do Conselho Regional de Medicina do Rio de Janeiro (Cremerj) mantiveram a cassação do registro de Jairo Souza Santos Junior, o Dr. Jairinho, durante plenária na tarde desta terça-feira (18/7). Jairinho tinha entrado com recurso devido à sentença anterior de cassação do seu registro profissional.

O pedido foi apreciado pelos conselheiros e não foi acolhido. De acordo com os conselheiros, as ações do ex-vereador e médico eram incompatíveis com a ética médica e uma grave violação dos princípios fundamentais da profissão. A cassação do registro “é a punição mais alta, de acordo com a legislação vigente.”

Com esta decisão, no Cremerj não cabe mais recurso, mas Jairinho ainda poderá recorrer da medida junto ao Conselho Federal de Medicina (CFM), em Brasília.

Jairinho é acusado pela morte do enteado Henry Borel, de 4 anos de idade, que aconteceu no dia 8 de março de 2021. A mãe do menino, Monique Medeiros de Almeida, que era companheira de Jairinho, também responde pelo crime de homicídio.

Henry morreu na madrugada do dia 8 de março de 2021, depois de passar mal no apartamento onde morava com a mãe e o padrasto, na Barra da Tijuca. Ele ainda chegou a ser levado para o Hospital Barra D’Or, mas não resistiu aos ferimentos.

Laudo de necrópsia do Instituto Médico Legal (IML) apontou que Henry sofreu 23 ferimentos pelo corpo. A causa da morte teria sido hemorragia interna e laceração hepática. A criança sofreu lesões hemorrágicas na cabeça, lesões no nariz, hematomas no punho e abdômen, contusões no rim e nos pulmões, além de hemorragia interna e rompimento do fígado.

Jairinho e Monique permanecem presos à disposição da Justiça e aguardam julgamento.

Com informações da Agência Brasil.

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