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Caso Genivaldo Santos: Justiça nega liberdade a policiais acusados

Genivaldo morreu asfixiado após ser preso em uma espécie de câmara de gás em maio. Os 3 agentes envolvidos tiveram habeas corpus negado

atualizado

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Reprodução
Agentes da PRF colocam Genivaldo em viatura na cidade Umbaúba, Sergipe. Ele morreu sufocado por um gás no camburão do carro policial - Metrópoles
1 de 1 Agentes da PRF colocam Genivaldo em viatura na cidade Umbaúba, Sergipe. Ele morreu sufocado por um gás no camburão do carro policial - Metrópoles - Foto: Reprodução

A Justiça Federal negou, na tarde desta segunda-feira (24/10), o habeas corpus dos três policiais rodoviários federais (PRFs) envolvidos na abordagem que resultou na morte por asfixia de Genivaldo de Jesus Santos, em Umbaúba, Sergipe, 38 anos, em maio deste ano.

A informação é do Tribunal Regional Federal da 5ª Região (TRF-5). A defesa dos acusados ainda não se pronunciou sobre o assunto.

Apesar de cinco policiais assinarem o boletim de ocorrência, somente três deles participaram efetivamente da abordagem. William de Barros Noia, Kleber Nascimento Freitas e Paulo Rodolpho Lima Nascimento foram presos em 14 de outubro, após a Justiça acatar denúncia do MPF por abuso de autoridade, tortura e homicídio qualificado.

Ao votar contra a concessão de liberdade dos policiais, a desembargadora federal Joana Carolina, do TRF-5, destacou a gravidade dos crimes cometidos. Ela apontou que a manutenção da prisão preventiva se justifica pela necessidade de preservar a ordem pública e assegurar a regularidade da instrução criminal.

A decisão foi unânime.

Caso Genivaldo

Genivaldo morreu durante ação de policiais rodoviários federais na BR-101, em Umbaúba (SE), no dia 25 de maio. Ele foi trancado no porta-malas de uma viatura da PRF e submetido à inalação de gás lacrimogêneo.

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Paulo Rodolpho Lima Nascimento, policial envolvido na abordagem
Kleber Nascimento Freitas, policial rodoviário envolvido na morte de Genivaldo
William de Barros Noia
Viatura da PRF: Genivaldo morreu por asfixia dentro de veículo
Manifestantes pediram justiça em ato de protesto após morte de homem por asfixia
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Genivaldo tinha 38 anos e sofria de esquizofrenia

Arquivo Pessoal
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Paulo Rodolpho Lima Nascimento, policial envolvido na abordagem

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Kleber Nascimento Freitas, policial rodoviário envolvido na morte de Genivaldo

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William de Barros Noia

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Viatura da PRF: Genivaldo morreu por asfixia dentro de veículo

Reprodução/ Polícia Federal
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Manifestantes pediram justiça em ato de protesto após morte de homem por asfixia

Aline Massuca/ Metrópoles
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Genivaldo foi morto por policiais em uma "câmara de gás" improvisada

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Moradores protestam contra morte de Genivaldo, ocorrida após abordagem da PRF

Reprodução/ Redes sociais
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Abordagem da PRF a Genivaldo: sem capacete

Redes sociais/Reprodução

A certidão de óbito entregue pelo IML à família no dia seguinte à morte apontou asfixia e insuficiência respiratória. Segundo o boletim de ocorrência, o homem foi abordado por estar sem capacete conduzindo uma motocicleta.

No inquérito, apresentado pela Polícia Federal no fim de setembro, os agentes foram indiciados por abuso de autoridade e homicídio qualificado (asfixia e sem possibilitar meios de defesa).

 

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