Caso Genivaldo: no RJ, artistas e políticos protestam contra violência
Genivaldo de Jesus, de 38 anos, foi parado por agentes da Polícia Rodoviária Federal em Sergipe, na quarta-feira (25/5), e acabou morto
atualizado
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Artistas, figuras políticas e manifestantes se reuniram na manhã deste sábado (28/5), em frente ao Monumento Zumbi dos Palmares, no centro do Rio de Janeiro, para protestar contra a morte de Genivaldo de Jesus Santos, de 38 anos.
Ele morreu por asfixia mecânica e insuficiência respiratória aguda após abordagem da Polícia Rodoviária Federal (PRF), em Sergipe, na quarta-feira (25/5).
O ato foi organizado pelo grupo Coalizão Negra Por Direitos que também apresentou uma denúncia ao Ministério Público Federal (MPF) e à Comissão Interamericana de Direitos Humanos (CIDH) pelo assassinato de Genivaldo.
Parlamentares como a deputada estadual Mônica Francisco (PSOL/RJ), o deputado estadual Carlos Minc (PSB/RJ), e o deputado federal Alessandro Molon (PSB/RJ) estiveram na manifestação. O ator Paulo Betti também demonstrou sua indignação com o caso.
O caso
Genivaldo foi abordado por agentes da PRF em Umbaúba, no litoral sul de Sergipe. Ele acabou preso por dois policiais rodoviários federais dentro de uma espécie de “câmara de gás” montada no porta-malas da viatura da PRF.
Em nota, a PRF afirmou que o homem teria “resistido ativamente” à abordagem. Os agentes, então, teriam utilizado “técnicas de imobilização e instrumentos de menor potencial ofensivo” para conter a agressividade da vítima, que passou mal no caminho para a delegacia, segundo a corporação.
Veja as imagens do momento:
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