Caso Gael: mãe foi internada após tomar remédio para emagrecer
Em depoimento, a tia-avó de Gael disse que Andréia Freitas passou a ter problemas psiquiátricos quando começou a tomar medicamentos
atualizado
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São Paulo – A tia-avó de Gael de Freitas Nunes, 3 anos, encontrado morto em um apartamento no bairro Bela Vista, São Paulo, afirmou em depoimento à polícia que a mãe do menino, Andréia Freitas, já havia sido internada quatro vezes por distúrbios mentais.
De acordo com o R7, Maria Nanete de Freitas disse, em depoimento à 1ª DDM (Delegacia de Defesa da Mulher), que a mulher suspeita de matar o filho passou a ter problemas psiquiátricos quando começou a tomar remédio para emagrecer.
Ela, no entanto, disse desconhecer se Andréia estava passando por algum tratamento no momento.
Também no depoimento, a tia-avó do menino contou que ouviu Gael chorar, mas achou que ele queria o colo da mãe, como era comum. Em seguida, disse que ouviu barulhos fortes, mas achou que era em outro apartamento. Depois, o choro cessou.
Ela também disse que minutos depois foi até a cozinha e encontrou o menino coberto com uma toalha, em meio a uma poça de vômito. Relatou que questionou a mãe sobre o que havia acontecido, mas a mulher parecia estar em estado de choque.
A suspeita da polícia é que Andréia teria passado por um surto psicótico. Em nota, a Secretaria de Segurança Pública do estado informou que ela foi socorrida ao Hospital Mandaqui.
Segundo informações preliminares dadas por investigadores, a mãe descreve como foi todo o dia da família. Sobre os minutos antes da morte de Gael, porém, a mulher teria parado de falar. O menino foi encontrado morto nessa segunda-feira (10/5).
Gael estava em parada cardiorrespiratória quando o Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu) chegou ao apartamento e o levou ao hospital enquanto tentava reanimá-lo. No local, foi constatada a morte da criança, que morava com a mãe, com a tia-avó e a irmã de 13 anos.
O pai de Gael afirmou à polícia ser separado da mãe há seis meses. Ele disse também que, no fim de semana, a criança não aparentava nenhuma anormalidade.