Caso Flordelis: polícia vê contradições após reconstituição do crime
A Delegacia de Homicídios de Niterói, São Gonçalo e Itaboraí (DHNSGI) levou seis horas para concluir os trabalhos nesse sábado
atualizado
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A delegada que investiga a morte do pastor Anderson do Carmo, marido da deputada federal Flordelis (PSD-RJ) apontou contradições nos depoimentos prestados após a reconstituição do crime, feita na noite desse sábado (21/09/2019). As informações são do jornal O Dia.
A Delegacia de Homicídios de Niterói, São Gonçalo e Itaboraí (DHNSGI) levou seis horas para concluir os trabalhos de reconstituição da morte do pastor. Ao todo, 13 pessoas participaram, entre elas a parlamentar.
A ação começou por volta das 22h, com a presença de Lucas de Souza, um dos filhos de Flordelis que virou réu pelo assassinato. Ao chegar à frente da casa onde o pastor foi morto, no entanto, ele se recusou a participar da reconstituição. Filho biológico da deputada que assumiu ter atirado, Flávio Rodrigues esteve no local, mas também não fez parte dos trabalhos.
Os agentes dispararam nove vezes para saber de quais partes da casa seria possível ouvir os tiros. Os investigadores também buscavam entender se outro atirador participou do crime. O relatório dos trabalhos ficará pronto dentro de um mês.
Anderson do Carmo foi morto a tiros no dia 16 de junho, dentro de casa. Segundo a polícia, o corpo do pastor tinha mais de 30 marcas de perfuração. Flávio confessou à polícia ter atirado seis vezes contra ele.
Apesar de a polícia ter encerrado a primeira fase das investigações, o trabalho dos agentes continua. A delegada Bárbara Lomba já afirmou anteriormente que não descarta a participação de Flordelis no assassinato.