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Caso Flordelis: juíza manda perícia entregar material apreendido com acusados

Instituto de Criminalística Carlos Éboli tem cinco dias para responder, sob pena de busca e apreensão

atualizado

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Flordelis notificada pela corregedoria da Camara dos Deputados
1 de 1 Flordelis notificada pela corregedoria da Camara dos Deputados - Foto: Rafaela Felicciano/Metrópoles

Rio de Janeiro – Para saber se novos conteúdos podem servir de provas em um dos processo sobre a morte do pastor Anderson do Carmo, a juíza da 3ª Vara Criminal de Niterói (RJ), Nearis Arce, determinou que o Instituto de Criminalística Carlos Éboli (ICCE) entregue o conteúdo de material, como telefones e computadores, apreendido com os acusados do crime.

O prazo do órgão é de cinco dias e, em caso de descumprimento, haverá busca e apreensão. A deputada federal Flordelis dos Santos de Souza (PSD-RJ), mulher do pastor, é ré na ação.

Na decisão à qual o Metrópoles teve acesso, a magistrada é categórica em um dos trechos “considerando seu teor meramente descritivo, que seja diligenciada e certificada pelo cartório a localização de cada um dos materiais periciados descritivamente (…) (em especial de pen drives, HDs externos, cadernetas, cadernos, agendas e documentos), de ordem a permitir seu acesso e eventual consulta e cópia pelas partes, e eventuais complementações, já que (…) não informa o conteúdo ou teor sequer das ‘anotações manuscritas’ em agendas, cadernos e documentos, ou a existência de arquivos em pen drives e HDs externos, senão apenas sua aparência externa”.

Há dois processos na Justiça sobre a morte de Anderson do Carmo, assassinado com mais de 30 tiros em junho de 2019. Um referente aos acusados de matar o pastor Flavio dos Santos Rodrigues e Lucas dos Santos Souza e outro com sete réus que estariam envolvidos no crime.

Na última sexta-feira, em audiência na Justiça, Simone dos Santos, filha biológica da parlamentar, admitiu ter dado dinheiro, R$ 5 mil, para sua irmã Marzy Teixeira matar o pastor. Ela alegou ter feito o pedido por desespero porque não aguentava mais as investidas sexuais por parte da vítima.

Durante as investigações, os acusados tentaram destruir provas. Simone, que também é ré no processo que investiga a morte do padrasto, contou em depoimento que os celulares da mãe foram arremessados na Praia de Piratininga, em Niterói, Região Metropolitana do Rio. De acordo com as investigações, Simone é acusada de ajudar a tentar envenenar o padrasto e líder religioso, o que ela nega.

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