Brigadeirão: “Está mortinho”, teria escrito suspeita para cigana
Namorado da cigana disse que suspeita de envenenar companheiro com brigadeirão enviou mensagem para Suyany para confirmar a morte do homem
atualizado
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O namorado da cigana do caso do brigadeirão diz que Júlia Pimenta, de 29 anos, suspeita de envenenar um empresário com o doce, teria enviado mensagem para Suyany Breschak após o crime. As informações foram divulgadas em uma entrevista de Leandro Jean Rodrigues Cantanhede ao programa de TV Fantástico, na noite desse domingo (9/6).
Cantanhede disse que não acreditava que a namorada seria capaz de auxiliar alguém a matar outra pessoa, até testemunhar alguns fatos que o fizeram concluir que ela ajudou no assassinato. “Ela chegou a falar que a Julia mandou uma mensagem para ela [Suyany] assim: “Eu vim aqui malhar e ele está lá mortinho”, afirmou ele.
Cantanhede diz ter visto Suyany e Julia moendo remédio que pode ter sido usado para matar Luiz Marcelo Ormond envenenado.
“Elas pegaram esses pozinhos do remédio que estava virando pó, colocaram tipo no saquinho de sacolé. Dava um nó e guardaram”, disse o homem.
À polícia, no mês passado, o namorado havia afirmado ficar nervoso ao escutar a conversas das duas mulheres. Ele teria ouvido que Júlia dopava o parceiro para tirar os bens da vítima.
Após a morte do empresário, a suspeita teria entregado para a cigana o carro da vítima. O veículo teria sido dado por Júlia à cigana como parte da quitação de uma dívida de R$600 mil pelos serviços espirituais. Na entrevista, Cantanhede explicou que Suyany pediu para ele ajudá-la a colocar adesivos no carro. Foi então que ele questionou a origem do automóvel. Após ser indagada, a cigana contou ao namorado a história da morte do empresário.
“Aí eu falei: ‘A partir de agora, eu não vou nem querer andar nesse carro, nem querer andar mais’. O carro ficou parado lá na rua”, disse o namorado.