Caso Djidja: irmão de ex-sinhazinha é suspeito de estupro
“Você só podia frequentar a casa se usasse droga” relatou a ex-namorada de Ademar Cardoso, irmão de Djidja Cardoso
atualizado
Compartilhar notícia
A Polícia Civil do Amazonas está investigando se o irmão de Djidja Cardoso, que morreu com suspeita de overdose de cetamina na última terça-feira (28/5), teria abusado sexualmente da ex-namorada enquanto ela estava sob efeito da droga cetamina. Ademar Cardoso foi preso com a mãe da ex-sinhazinha do Boi Garantido.
Caso a investigação seja confirmada, Ademar pode ser acusado por estupro de vulnerável. A suspeita é de que a ex-companheira também teria sofrido um aborto por causa da droga injetável. As informações são do Fantástico.
“Você só podia frequentar a casa se você usasse droga e meditasse. ‘Pai, Mãe, Vida vai cuidar de você. Pai, Mãe, Vida vai te curar”, relatou a ex-namorada ao Fantástico, nesse domingo (2/6).
A ex-companheira de Ademar Cardoso informou que passou a usar a droga após ser aliciada para entrar na seita “Pai, Mãe, Vida”, da qual Ademar Cardoso e a mãe, Cleusimar, participavam.
Relembre o caso da morte de Djidja Cardoso
A ex-sinhazinha foi encontrada morta em sua casa, na última terça-feira (28/5), em Manaus, capital do Amazonas.
Ela tinha 32 anos e era famosa no estado por ter representado a personagem sinhazinha do Garantido no Festival Folclórico de Parintins. Na encenação cultural, a sinhazinha é uma das personagens centrais. Ela comandava uma rede de salões de beleza em Manaus.
Ademar, Cleusimar e Verônica Costa, responsável por um salão de beleza da ex-sinhazinha, foram presos, suspeitos de criar uma seita em que era consumida a droga cetamina.