Caso de investidor morto dentro do Porsche pode ser queima de arquivo, diz polícia
O investidor Wesley Pessano, de 19 anos, foi assassinado a tiros dentro de um carro de luxo, na Região dos Lagos (RJ), na quarta (4/8)
atualizado
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Rio de Janeiro – A Polícia Civil do Rio de Janeiro trabalha com duas hipóteses para solucionar a causa da morte do investidor Wesley Pessano, assassinado a tiros dentro de um carro de luxo na quarta-feira (4/8), em São Pedro da Aldeia, na Região dos Lagos (RJ).
De acordo com a corporação, queima de arquivo e disputa entre grupos concorrentes de criptomoedas são possibilidades reais para a morte do jovem de 19 anos.
Em entrevista ao site Extra, o delegado titular do 125º Distrito Policial (São Pedro da Aldeia), Milton Siqueira Júnior, disse que ainda é cedo para concluir que a morte de Pessano tenha relação com o mercado financeiro. Tampouco dizer se ele estava envolvido em ilegalidades.
“O que é fato: ele estava com um carro de luxo e com um cordão de ouro. Se alguém foi para matá-lo, eles aproveitaram e levaram o cordão que estava no pescoço da vítima”, declarou.
Uma força-tarefa que envolve quatro delegacias foi criada para investigar o crime: a 125ª DP, a 126ª DP (Cabo Frio), 127ª DP (Armação de Búzios) e 129ª DP (Iguaba Grande). Os agentes policiais começaram a ouvir testemunhas, como os sócios da Ares Consultoria e Investimentos, da qual Pessano era sócio.
O investidor Wesley Pessano dirigia um Porsche Boxster quando foi alvejado. O veículo avaliado em R$ 440 mil tinha duas marcas de tiro na lataria. Ele ostentava uma vida de luxo nas redes sociais e prometia liberdade financeira para 130 mil seguidores.