Caso Daniel: jogador morreu degolado, conclui laudo do IML
Ainda não está definido se o órgão sexual do atleta foi decepado antes ou depois do degolamento
atualizado
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Laudo apresentado pelo Instituto Médico Legal (IML) de Curitiba nesta quinta-feira (22/11) concluiu que a causa da morte do jogador Daniel Corrêa foram cortes no pescoço. Ainda não está definido se o órgão sexual do atleta foi decepado antes ou depois do degolamento executado pelo autor confesso do assassinato, o empresário Edison Brittes.
“Foi constatado que, de fato, a causa mortis foi o degolamento parcial. Chegou a haver a exposição da coluna cervical da vítima. Haviam coágulos na região amputada, evidenciando que esta lesão ocorreu muito aproximadamente ao momento da degola, mas não há como precisar o tempo em que cada lesão ocorreu. É possível que tenha sido muito próximo”, afirmou Paulino Pestre, diretor do IML.
Os peritos também atestaram que os envolvidos tentaram limpar os locais onde aconteceu o crime tentando esconder evidências. Ainda que não seja possível determinar quantas pessoas participaram do ato, o laudo constatou que Brittes teve ajuda para carregar o corpo do jogador.
“O corpo tinha uma pequena marca no dorso que indica um arrastamento. Não é possível precisar quantas pessoas ajudaram, mas foram, pelo menos, duas. Possivelmente, uma segurando nos pés e outra nas mãos da vítima, por cerca de 20 metros”, disse o perito criminal Jerry Gandin.
Até agora, sete pessoas foram presas: o empresário Edison Brittes; Allana; Cristiana Brittes, esposa de Edison; e os suspeitos de participarem das agressões: Eduardo Purkote, Eduardo da Silva (namorado da prima de Cristiana Brittes), Ygor King e David Willian.