Caso Daniel: Allana Brittes fala em nova “festinha” um dia após crime
As mensagens teriam sido uma forma de unir os envolvidos e combinar uma versão única da história
atualizado
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Um dia após o assassinato do jogador Daniel Corrêa, Allana Brittes, filha de Edison Brittes, principal suspeito do assassinato, enviou mensagens a uma testemunha citando uma outra festa que seria realizada na semana seguinte, segundo o inquérito da Polícia Civil de São José dos Pinhais.
Nos textos, a jovem convida a testemunha para se encontrarem em um shopping. A polícia afirma que, nesse encontro, Edison juntou os envolvidos no caso para firmar um pacto de uma versão única da história. O corpo de Daniel foi encontrado depois da festa de Allana.
Para os policiais, ele foi espancado e morto. Em depoimento, Edison assumiu a autoria do assassinato. Ainda de acordo com as investigações, ele havia afirmando que ficaria sabendo quem rompeu o combinado, caso alguém mudasse a versão.
O G1 informa que, até agora, sete pessoas foram presas: o empresário Edison Brittes; Allana; Cristiana Brittes, esposa de Edison; e os suspeitos de participarem das agressões: Eduardo Purkote, Eduardo da Silva (namorado da prima de Cristiana Brittes), Ygor King e David Willian.
Jacob Filho, advogado da testemunha, afirma que as mensagens enviadas por Allana tinha como objetivo atrair os envolvidos para definir uma narrativa na qual Daniel teria saído vivo da casa da família Brittes. “A Allana mandava mensagens com supostas desculpas e mentiras do tipo ‘venha nos encontrar para mais uma festinha’, ‘tem mais um churrasco para fazer’ . [A testemunha] se esquivava e não sabia exatamente o que fazer”, disse o advogado.