Caso Caixa: Me Too Brasil cobra investigação e proteção de vítimas
Organização acolhe vítimas de violência sexual e se colocou à disposição para atender vítimas de Pedro Guimarães
atualizado
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A ONG Me Too Brasil, que atua no amparo a vítimas de violência sexual, cobrou proteção e reparação às mulheres que denunciaram o presidente da Caixa Econômica Federal Pedro Guimarães por assédio sexual. O caso foi revelado nessa terça-feira (28/6) pelo colunista do Metrópoles Rodrigo Rangel.
“O movimento irá dispor de todo acolhimento necessário para apoiá-las e cobrará do governo justiça pela violência sofrida por essas mulheres”, diz a ONG, em pronunciamento.
As denúncias são investigadas pelo Ministério Público Federal (MPF) e também pelo Tribunal de Contas da União (TCU). As vítimas denunciaram comportamento inadequado de Guimarães, principalmente em viagens institucionais.
Exclusivo: funcionárias denunciam presidente da Caixa por assédio sexual
“Além da demissão imediata do gestor público, o Me Too Brasil espera do governo federal um posicionamento sólido a respeito das investigações sobre o caso”, continua a nota. “Apoiamos essas pessoas e nos colocamos como suporte também para aquelas que ainda não se manifestaram, a fim de que o acusado responda pelos crimes cometidos. ”
A ONG ressalta, ainda, que a violência sexual acontece predominantemente em ambientes domésticos, mas também pode vir a ocorrer em ambientes corporativos. “Piadas sexistas, falas discriminatórias, comentários inadequados de conteúdo sexual ou sobre a orientação sexual, convites inapropriados, coerção sexual, além de importunação e assédio sexual, integram o leque de violências cometidas por abusadores”, citam.
A expectativa é de que a demissão do atual presidente seja anunciada ainda nesta quarta-feira (29/6). Além das denúncias de assédio sexual, servidores também relatam comportamento explosivo e mudança constante nos cargos.
Veja a nota completa da Me Too Brasil:
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