Caso Brigadeirão: polícia indicia 6 pessoas pela morte de empresário
O corpo do empresário foi encontrado em estado avançado de decomposição em Engenho Novo, na zona norte do Rio. Namorada é uma das indiciadas
atualizado
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A Polícia Civil do Estado do Rio de Janeiro indiciou seis pessoas por envolvimento na morte do empresário Luiz Marcelo Antônio Ormond. Segundo as investigações, ele teria morrido após ingerir um brigadeirão envenenado. As informações são do portal G1.
Tanto a namorada do empresário, Júlia Andrade Cathermol Pimenta, quanto a cigana Suyany Breschak foram indiciadas pelo crime de homicídio por motivo torpe com emprego de veneno e com uso de traição ou emboscada e por se apropriar dos bens dele. Há ainda acusações de estelionato, associação criminosa, fraude processual e falsidade ideológica.
Ainda pesa contra Juliana Andrade a acusação de uso de documento falso. Além das duas mulheres, foram indiciados os seguintes envolvidos:
- Leandro Jean Rodrigues Cantanhede, por receptação, venda de armas, associação criminosa e fraude processual;
- Victor Ernesto de Souza Chaffin, por receptação criminosa, venda de armas, associação criminosa e fraude processual;
- Geovani Tavares Gonçalves, pela compra das armas;
- Michael Graça Soares, pela compra das armas.
O corpo do empresário foi encontrado em estado avançado de decomposição em um apartamento no bairro do Engenho Novo, na zona norte do Rio, em 20 de maio.
As investigações da Polícia Civil apontaram que Júlia comprou o remédio controlado para colocar no brigadeirão dado à vítima.
A namorada do empresário ainda teria mantido a rotina com o cadáver em casa. Ela chegou a mandar mensagens à cigana, queixando-se do cheiro que o corpo em decomposição exalava e chegou a dizer que havia um urubu na janela.
Suyany é amiga da Júlia há 12 anos e fazia trabalhos espirituais para a amiga. Segundo a polícia, a namorada da vítima devia R$ 600 mil à cigana.