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Caso brigadeirão: pai de cigana é preso por incendiar casa de ex-genro

Emílio Breschak, pai da cigana Suyany Breschak, envolvida no caso brigadeirão, foi condenado a 6 anos por incendiar casa de ex-genro

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1 de 1 Imagem colorida de itens destruidos por incêndio pai de cigada envolvida no caso brigadeirão - Metrópoles - Foto: IC Americana/Reprodução

Emílio Breschak, de 61 anos, pai de Suyany Breschak, a cigana suspeita de envolvimento no “Caso Brigadeirão”, foi condenado a seis anos de prisão por incendiar a casa de seu ex-genro, o influenciador Orlando Ianoviche Neto. A sentença foi proferida pelo Tribunal de Justiça do Estado de São Paulo e tornou-se pública nessa segunda-feira (24/6).

Em 2 de outubro de 2022, Breschak invadiu a residência de Orlando, em Sumaré (SP), e iniciou um incêndio em vários cômodos. A ação rápida dos vizinhos, que perceberam as chamas e chamaram a Polícia Militar, foi o que impediu que o fogo tomasse maiores proporções.

A PM de Sumaré conseguiu controlar o incêndio e prender Breschak em flagrante. O incidente destruiu roupas, eletrodomésticos e móveis.

Histórico de ameaças

Orlando, que também é cigano, relatou que vinha sofrendo ameaças constantes de Breschak após o término de seu relacionamento com Suyany.

“Você não pode morar em Sumaré, que é perto de Campinas, a gente mora em Campinas, você não tem direito. A gente vai te matar, a gente vai colocar fogo na sua casa”, disse Orlando no processo, descrevendo as ameaças que recebia.

Devido ao medo constante, ele foi obrigado a vender sua casa por um valor irrisório e mudar-se para outro município para garantir a segurança de sua família.

Ação da PM e investigação

A ação da Polícia Militar evitou que a tragédia fosse maior: “A PM de Sumaré agiu prontamente, apagando o incêndio e prendendo ele em flagrante delito”, contou Orlando ao Uol.

“O fogo poderia se alastrar e causar danos a outros imóveis, colocando em risco a vida de outras pessoas, de vizinhos que tinham crianças em casa.”

A perícia técnica, conduzida pelo Instituto de Criminalística de Americana, confirmou que o incêndio foi intencional e provocado por ação humana.

O laudo pericial, que encontrou múltiplos focos de fogo e evidências como coquetéis molotov, fósforos e bitucas de cigarro, reforçou as acusações contra Breschak.

Condenação

Breschak foi condenado pelo crime de incêndio doloso, conforme o artigo 250, parágrafo 1º do Código Penal. A sentença foi proferida na última terça-feira (18/6) pelo Juiz Leonardo Delfino, que considerou as provas irrefutáveis.

Orlando espera que a condenação traga um fim às ameaças constantes: “Eu espero que justiça seja feita e que a família de Suyany pare de ameaçar testemunhas, pare de ameaçar minha mãe, pare de ameaçar minha irmã”, desabafou.

Sequestro e ameaças anteriores

O caso de incêndio não foi o primeiro incidente de violência envolvendo Orlando e Suyany. Em 2022, após o término do relacionamento, Orlando e sua então companheira, Jéssica, foram sequestrados em Uberlândia.

Durante uma parada em um posto de gasolina, Orlando foi abordado por um homem armado, que o forçou a entrar em uma caminhonete, enquanto Jéssica foi colocada em outro veículo.

A Polícia Civil de Minas Gerais considera Suyany suspeita de ser a mandante do crime. “Estamos vivendo um inferno,” lamentou Orlando.

Caso brigadeirão

Suyany Breschak está envolvida em outro caso de alta repercussão, o caso brigadeirão. Ela é suspeita de ser a mentora do envenenamento do empresário Luiz Marcelo Antônio Ormond, trama que teria contado com a ajuda da psicóloga Júlia Andrade Cathermol Pimenta.

Segundo a polícia, Suyany recebeu um veículo do empresário como parte de um pagamento de R$ 600 mil por serviços espirituais. As investigações ainda estão em andamento.

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