Caso Bilynskyj: conversas com ex teriam causado ciúme. Veja fotos
Antes de levar seis tiros, o delegado teria dito a uma ex-namorada que estava com medo que a noiva fizesse algo com ele
atualizado
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O romance entre o delegado paulista Paulo Bilynskyj, de 33 anos, e a modelo gaúcha Priscila Delgado de Barros, de 27, terminou em tragédia. Em 20 de maio deste ano, ele levou seis tiros e ela foi encontrada morta, com um tiro no coração. O caso, no entanto, ainda deixa muitas dúvidas e está sendo investigado pela polícia.
Tudo havia começado apenas cinco meses antes. No final de dezembro de 2019. O delegado deu um like numa foto publicada no Instagram pela modelo. Por dois meses, conversaram por mensagens privadas na rede social e pelo WhatsApp. Em fevereiro, Bilynskyj viajou de São Bernardo do Campo, no ABC Paulista, onde mora, para Curitiba, onde a modelo vivia, para encontrá-la.
Após o encontro, eles decidiram noivar e morar juntos. Em abril, ela se mudou para a casa do delegado e o casal marcou o casamento para 5 de junho. Mas a relação rompeu tão breve quanto começou.
Veja fotos inéditas:
A modelo fitness e filha de uma escrivã da polícia, Juliana Trovão, ex-namorada de Bilynskyj, vem sendo apontada como pivô de uma série de discussões que o delegado teve com Priscila desde que passaram a morar juntos. Trovão mantinha com Bilynskyj uma relação muito próxima. A informação é da revista Época.
Segundo o delegado, a noiva teria ciúmes da relação. Numa das mensagens que trocou com a ex, ele teria dito que o noivado teria fim no dia seguinte e que os dois poderiam voltar a namorar. Teria sido essa a mensagem que Priscila leu no celular pouco antes do crime.
No dia 20 de maio, ele relata que ela deu seis tiros nele e morreu em seguida, com um tiro no coração, em circunstâncias ainda não totalmente esclarecidas. Ele diz que a noiva se matou. A família dela duvida. A polícia investiga o caso.
Ao lado de Priscila havia uma faca de cozinha e uma arma Glock 9 milímetros. A modelo gaúcha foi levada ao hospital, mas não resistiu. A Corregedoria da Polícia Civil de São Paulo abriu um inquérito paralelo para investigar as circunstâncias.
Antes do crime
Na noite que antecedeu a tragédia, em mensagens trocadas entre Bilynskyj e a ex-namorada, o delegado revela ter pavor de Priscila.
Ele diz que estava com “muito medo” de ela fazer “algo errado”. O policial relata ainda que a modelo estava chorando muito. O delegado diz que não conseguiria dormir ao lado de Priscila com tantas armas no apartamento. Bilynskyj responde ter pedido para a namorada dormir em um hotel, mas que ela se recusava a sair.
Ele então, segundo as mensagens, informa que vai dormir no quarto de hóspedes, onde estão as armas da casa. Juliana aconselha o delegado a trancar a porta. Nas primeiras horas da manhã do dia seguinte, Bilynskyj mandou outra mensagem a sua ex contando que a namorada poderia estar grávida. “Sai de casa”, respondeu. Bilynskyj não chegou a ver essa mensagem porque foi alvejado pela modelo.
Agora, a polícia terá que descobrir se o que ocorreu foi um homicídio seguido de suicídio, um feminicídio ou mesmo uma tentativa de homicídio.