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Caso Anic: vizinha já acusou Lourival de vigiá-la com cinco câmeras

Lourival Fadiga, suspeito de envolvimento no sequestro e sumiço de Anic de Almeida Peixoto Herdy, respondeu a processo na Justiça do Rio

atualizado

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Foto colorida de Lourival Correa Netto Fatiga - Metrópoles
1 de 1 Foto colorida de Lourival Correa Netto Fatiga - Metrópoles - Foto: Reprodução

O homem suspeito de envolvimento no sequestro e desaparecimento da advogada Anic de Almeida Peixoto Herdy, 55 anos, respondeu a um processo pela instalação de câmeras apontadas para a casa de uma vizinha. Lourival Correa Netto Fadiga, conhecido como Gordo ou Fatica, é acusado de apontar cinco equipamentos de gravação em direção a uma residência de Teresópolis (RJ), em 2015. As informações são do blog Segredos do Crimes, do jornal O Globo.

Anic desapareceu em 29 de fevereiro, após deixar o carro no estacionamento de um shopping em Petrópolis, na Região Serrana do Rio. A advogada foi vista pela última vez às 11h34 daquele dia, após sair do centro comercial.

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Anic Peixoto Herdy, advogada desaparecida na região serrana do Rio de Janeiro
Lourival Correa Netto Fatiga é apontado como mentor do sequestro pela polícia
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Advogada desaparecida na região serrana do Rio de Janeiro

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Anic Peixoto Herdy, advogada desaparecida na região serrana do Rio de Janeiro

Arquivo pessoal
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Lourival Correa Netto Fatiga é apontado como mentor do sequestro pela polícia

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A partir da análise das imagens de câmeras de vigilância, a 105ª DP (Petrópolis) concluiu que Anic e Lourival se encontraram em 29 de fevereiro. Ambos seriam amantes. Existe, ainda, a hipótese de que Anic estaria envolvida no próprio sequestro.

Além de Lourival, o Ministério Público do Rio de Janeiro (MPRJ) aponta que os dois filhos dele e outra amante teriam sido cúmplices do desaparecimento da advogada.

Tiro e câmeras apontadas para a vizinha

Segundo a denúncia do Ministério Público do Rio (MPRJ) contra Lourival, as câmeras tiravam a liberdade da família da vizinha, invadindo a privacidade dela. Os equipamentos eram voltados para o quintal e até para a janela do quarto de um dos filhos, como mostram fotos anexadas pela vítima ao processo. Ele também teria atirado com uma arma em direção ao terreno dela.

Em um trecho da denúncia, a vizinha descreveu que o “sujeito é nocivo e, a cada atitude rude e vil, que não é interceptado legalmente, ele se sente mais encorajado a continuar agindo impunemente como se vivesse num feudo”.

À época, no entanto, magistrado do 2º Juizado Especial Cível de Teresópolis entendeu que o processo deveria tramitar na Vara Cível de 1ª Instância. Para a Justiça, havia a necessidade de um perito analisar a parte técnica das câmeras a fim de dar um parecer sobre a capacidade do equipamento de alcançar o interior da casa da vizinha. O processo acabou arquivado.

Lourival está preso por causa do desaparecimento e do suposto sequestro de Anic. Os familiares dela pagaram ao criminosos R$ 4,6 milhões.

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