Caso Ágatha: PMs invadiram hospital em busca de projétil, diz revista
Médicos e enfermeiros teriam resistido à pressão feita pelos policiais e não entregaram o que foi retirado do corpo da menina
atualizado
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Um grupo de policiais militares invadiu o Hospital Estadual Getúlio Vargas, na Penha, zona norte do Rio de Janeiro, na madrugada do dia 21 de setembro, na tentativa de pegar o projétil que matou Ágatha Vitória Félix, de 8 anos.
Segundo a revista Veja, os médicos e enfermeiros do hospital resistiram à pressão feita pelos policiais e não entregaram a bala. O projétil foi encaminhado para os responsáveis pelas investigações, da Polícia Civil.
Alguns funcionários prestaram depoimentos à policia e agora estão com medo de sofrer represália. A Delegacia de Homicídio está tentando convencer integrantes da equipe médica a testemunharem sofre o fato.
Entenda
A menina foi baleada no Complexo do Alemão, no Rio de Janeiro, no dia 21 de setembro. A criança estava em uma Kombi acompanhada da avó quando foi atingida nas costas.
Testemunhas relataram que PMs dispararam para atingir um motociclista, mas acabaram acertando Ágatha. Policiais afirmam que o tiro foi disparado durante um tiroteio.