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Caso Ágatha Félix: PM acusado de dar tiro que matou menina é absolvido

Tribunal do Júri entendeu que cabo Rodrigo Soares atirou com fuzil contra Kombi em que Ágatha estava, mas não teve “intenção de matar”

atualizado

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Ágatha Félix
1 de 1 Ágatha Félix - Foto: Reprodução/Facebook

O policial militar Rodrigo José de Matos Soares, acusado de ser o responsável pelo tiro de fuzil que atingiu e matou a menina Ágatha Vitória Sales Felix (foto em destaque), à época com 8 anos, foi absolvido pelo 1º Tribunal do Júri da Capital do Tribunal de Justiça do Estado do Rio de Janeiro. O assassinato ocorreu em setembro de 2019, no bairro carioca do Complexo do Alemão.

Após 12 horas do julgamento para análise da acusação de homicídio qualificado contra o cabo, o júri entendeu que ele, de fato, atirou, mas não teve “intenção de matar”. Ágatha foi atingida nas costas por estilhaços provocados pelo tiro, quando estava dentro de uma Kombi e voltava para casa com a mãe, Vanessa Francisco Sales, na comunidade da zona norte do Rio de Janeiro (RJ).

O julgamento do PM foi presidido pelo juiz Cariel Patriota. Dez testemunhas foram ouvidas: cinco policiais militares indicados pela defesa do acusado; e a outra parte indicada pelo Ministério Público.

Entre as testemunhas de acusação estavam Vanessa e Moisés Atanazio Adriano, motorista da Kombi que transportava a mãe e a filha. Peritos também foram ouvidos durante o julgamento.

O corpo de jurados havia sido sorteado pouco antes do início do júri, e sete pessoas foram convocadas para o julgamento – cinco homens e duas mulheres.

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A menina morreu com um tiro de fuzil nas costas disparado por cabo da Polícia Militar do Rio de Janeiro (PMERJ)
Ágatha Felix, 8 anos, foi morta no Complexo do Alemão
Policias militares foram acusados pelo crime
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Vanessa Francisco Salles, mãe Ágatha Félix, durante audiência em fevereiro

TJRJ Felipe Cavalcanti
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A menina morreu com um tiro de fuzil nas costas disparado por cabo da Polícia Militar do Rio de Janeiro (PMERJ)

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Ágatha Felix, 8 anos, foi morta no Complexo do Alemão

Arquivo pessoal
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Policias militares foram acusados pelo crime

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O caso

Ágatha Vitória ficou ferida por estilhaços de um tiro de fuzil, na noite de 20 de setembro de 2019. A denúncia do Ministério Público do Rio de Janeiro (MPRJ) detalhou que o cabo da Polícia Militar do estado (PMERJ) Rodrigo José disparou contra duas pessoas não identificadas que trafegavam em uma motocicleta na Fazendinha, no Complexo do Alemão.

Vanessa e Moisés não foram atingidos pelos tiros, mas um dos projéteis do fuzil ricocheteou em um poste de concreto, e um dos fragmentos atingiu as costas de Ágatha, o que causou a morte da criança.

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