Casal é suspeito de afogar funcionária para ganhar R$ 260 mil
A menina, de 20 anos, estava grávida do principal suspeito
atualizado
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Um casal foi preso nesta sexta-feira (17/8) suspeito de matar Atyla Arruda Barbosa, de 20 anos. O crime, que aconteceu em julho em Mongaguá, no litoral de São Paulo, chocou a cidade.
A princípio, a polícia trabalhava com hipótese de afogamento no mar. No entanto, descobriu-se que a morte da Atyla, funcionária dos suspeitos, se tratava de um crime. Para a polícia, os dois queriam o seguro de vida dela, feita por eles.
A jovem teria sido propositalmente morta no mar, pelo patrão, em meio a um denso nevoeiro. O plano dos suspeitos — que se identificavam como padrinhos da vítima — era ficar com o valor da indenização, estimada em R$ 260 mil, paga em caso de acidentes.
Os investigadores descobriram que a jovem, nascida em Montes Claros de Goiás, decidiu viver com os supostos padrinhos — uma mulher de 41 anos e um homem de 47 — em busca de novas oportunidades. A “madrinha” era a única beneficiária de um seguro.
Gravidez
Segundo laudo emitido pelo Instituto Médico Legal, Atyla estava grávida de, aproximadamente, três meses quando foi assassinada. Durante depoimento, o homem preso afirmou que teve várias relações sexuais com a garota e admitiu ser o pai do bebê.
De acordo com a polícia, ele alegou que a esposa não poderia ter filhos e que Atyla foi convidada para trabalhar com eles, aceitando engravidar para dar a criança ao casal como uma forma de agradecimento pela oportunidade.
Com informações do G1