Casal e bebê mortos: polícia procura informante entregue ao tráfico
Filipe Rodrigues, pai da família morta no Rio, fingiu ser um PM e forneceu os dados e a localização do suposto informante aos traficantes
atualizado
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A Polícia Civil do Estado do Rio de Janeiro (PCERJ) informou, nesta terça-feira (3/4), que segue investigando o caso da família assassinada após o pai fingir ser policial militar e enganar traficantes em Niterói, Região Metropolitana do Rio.
No momento, os agentes procuram pelo suposto informante entregue por Filipe Rodrigues, de 24 anos, a integrantes da organização criminosa da comunidade de Castro.
Mais cedo, a PCERJ deflagrou operação para prender dois suspeitos envolvidos nas mortes. Um deles, identificado como Wesley Pires da Silva Sodré, foi detido em São Gonçalo.
O outro procurado e suposto mandante do crime, Lucas Lopes da Silva, o Naíba, segue foragido. De acordo com a polícia, ele é o chefe do tráfico na comunidade de Castro.
Segundo a Delegacia de Homicídios de Niterói, São Gonçalo e Itaboraí (DHNSG), da PCERJ, Filipe fingiu ser um PM para enganar integrantes do tráfico da comunidade do Castro.
Grupo armou emboscada para pegar “informante”
Passando-se por PM, o pai da família chegou a pedir R$ 50 mil para dar informações sobre um suposto X9 à organização criminosa. As investigações indicam que Filipe forneceu os dados e a localização do suposto informante e recebeu R$ 11 mil.
Dois dias antes de a família ser morta, em 15 de março, o grupo criminoso armou uma emboscada e capturou o homem apontado como informante. Contudo, nesse período, os traficantes descobriram que Filipe nunca foi policial e, assim, decidiram matá-lo.
A PCERJ afirma que apenas Filipe era alvo dos traficantes, mas a execução acabou matando a esposa, Rayssa Santos, de 23, e o filho dele, Miguel Filipe, de 7 meses.
