Casa onde atirador matou familiares e PMs ficou crivada de balas. Veja
Polícia Civil divulgou fotos da casa onde o atirador Edson Crippa matou quatro pessoas. Novos vídeos mostram ação dos agentes
atualizado
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A Polícia Civil do Rio Grande do Sul divulgou imagens que mostram como ficou o interior da casa onde o atirador Edson Fernando Crippa matou quatro pessoas – dois policiais militares, o pai e o irmão – e feriu outras 8, dentre elas, a mãe e a cunhada-, em Novo Hamburgo (RS). O caso aconteceu na quarta-feira (23/10). Veja:
Nas fotos é possível observar diversas marcas de tiros nas paredes internas da casa. No total, o Batalhão de Choque fez três incursões na residência. “A primeira socorreu os militares; a segunda, o soldado morto; e a terceira, os familiares”. A ocorrência teria durado cerca de 10 horas.
Edson, de 45 anos, morava com a família no local e, após uma discussão, os fez de refém. O homem, que tinha um histórico de esquizofrenia e era colecionador, caçador desportivo e caçador (CAC), foi “neutralizado” pela Brigada Militar (BM) durante a troca de tiros.
Além das imagens, a polícia divulgou vídeos das ações dos agentes que trocaram tiros com o atirador. Assista:
Ao todo, 12 pessoas ficaram feridas durante o tiroteio. Quatro pessoas morreram: os policiais militares Éverton Kirsch Júnior, de 31 anos, e Rodrigo Weber Volz, além do pai do atirador, Eugênio Crippa, de 74 anos, e o irmão dele, Everton Crippa, de 49.
Outras oito pessoas ficaram feridas, dentre elas o também policial militar João Paulo Farias Oliveira, de 26 anos, que foi baleado na cabeça, e continua internado em estado grave no hospital de Novo Hamburgo. Além dele, a mãe do atirador, Cleris Crippa, e a cunhada dele, Priscilla Martins, também estão em estado grave. Elas seguem na UTI do Hospital Centenário, de São Leopoldo.
Armas
Edson tinha quatro armas registradas no nome dele, segundo o Sistema de Consultas Integradas: 1 pistola Taurus PT111G2 calibre 9 mm, 1 rifle calibre 22, 1 espingarda calibre 12 e 1 pistola .380.
De acordo com o delegado Fernando Sodré, chefe da Polícia Civil do Rio Grande do Sul, o atirador tem histórico de esquizofrenia e já foi internado quatro vezes por conta da doença. Edson Crippa era colecionador, caçador desportivo e caçador (CAC), sem antecedentes criminais, e tinha licença Sigma do Exército. “Todas as armas eram legalizadas”, informou Sodré.