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Casa de preso do 300 do Brasil é invadida, e esposa, apedrejada, diz defesa

A defesa vai protocolar uma ação no STF pedindo segurança aos familiares e o retorno do preso a Niterói

atualizado

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Arquivo Pessoal
criminosos invadem casa de preso do 300 pelo Brasil, em Niterói
1 de 1 criminosos invadem casa de preso do 300 pelo Brasil, em Niterói - Foto: Arquivo Pessoal

A casa de um dos integrantes do grupo 300 do Brasil, Arthur Castro, preso no inquérito contra atos antidemocráticos que corre no Supremo Tribunal Federal (STF), teria sido invadida por criminosos que portavam facões e pedras, no fim da tarde de quinta-feira (23/07), em Niterói. Somente a esposa do bolsonarista estava na residência, pois o extremista segue retido em Brasília com o uso de tornozeleira eletrônica, por ordem do relator do processo, ministro Alexandre de Moraes.

Segundo a defesa do ativista, os suspeitos quebraram o muro da casa e jogaram pedras no portão e nas janelas. Enquanto faziam o ato, eles gritavam ofensas contra a moradora, a chamando de “vadia” e “piranha”, além de associá-la aos crimes supostamente cometidos pelo marido. Maria Aparecida Souza Santos teria sido acertada pelas pedradas.

Pelo boletim de ocorrência, o ato ocorreu às 18h30. Ao dar queixa na delegacia do bairro de Barreto, ela foi encaminhada para exame de corpo e delito por conta das lesões provocadas pelas agressões.

Em meio às ameaças de invasão, Maria conseguiu filmar parte dos ataques. O advogados e a Polícia Civil teriam conseguido identificar um dos agressores, mas ainda não o encontraram. Ainda não se sabe ao certo quantos homens participaram do ataque.

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Desde que colocou a tornozeleira, Arthur tenta autorização para voltar a Niterói e cumprir as medidas na própria residência, assim como o colega do mesmo grupo que retornou a Salvador, Emerson Barro Santos, com quem dividiu cela. A defesa alega, contudo, que um impasse entre a delegada do caso e Moraes tem embargado o pedido. Desde que saiu da prisão e o “QG” do grupo foi desarticulado, ele está na casa de amigos de um dos advogados.

O bolsonarista e os defensores vão protocolar uma ação ainda na tarde desta sexta-feira (24/7) no STF, pedindo segurança aos familiares e o retorno de Arthur à família.

 

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