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Carrefour onde João Beto foi morto reabre as portas nesta segunda-feira

A loja, em Passo D’Areia, Porto Alegre (RS), voltou a funcionar às 8h. Não havia sido registrada nenhuma manifestação até o fim da manhã

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Polícia manifestantes carrefour 1
1 de 1 Polícia manifestantes carrefour 1 - Foto: JEFFERSON BERNARDES/ESTADÃO CONTEÚDO

A unidade do Carrefour em Passo D’Areia, Porto Alegre (RS), onde João Alberto foi espancado até a morte, reabriu as portas nesta segunda-feira (23/11), quatro dias após o incidente.

A loja reabriu às 8h, mas às 7h o estacionamento estava disponível para uso dos clientes. As informações são do G1. Ao portal, uma funcionária, que não quis se identificar, disse que a volta à rotina de trabalho estava sendo “bem difícil”.

Não havia sido registrada nenhuma manifestação até o fim da manhã.

João Alberto Silveira Fretias tinha 40 anos, era negro, e foi brutalmente espancado por dois seguranças brancos do Carrefour  de Passo D’Areia, na última quinta-feira (19/11). Beto, como era apelidado por amigos e familiares, se envolveu em uma confusão com os funcionários do supermercado.

Ele atingiu um dos seguranças com um soco, e depois foi espancado até a morte no estacionamento da loja. A causa provável do óbito foi por asfixia, segundo a Polícia Civil. Parentes de Beto e funcionários do supermercado foram ouvidos e a apuração do caso segue em andamento.

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Ele foi espancado até a morte em uma unidade do Carrefour, em Porto Alegre
Um vídeo mostra as agressões
Ele morreu ainda no local
João Alberto
Cenas do espancamento de João Beto
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João Beto caído no chão após as agressões

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Ele foi espancado até a morte em uma unidade do Carrefour, em Porto Alegre

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Um vídeo mostra as agressões

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Ele morreu ainda no local

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João Alberto

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Cenas do espancamento de João Beto

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Cenas do espancamento de João Beto

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Cenas do espancamento de João Beto

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Cenas do espancamento de João Beto

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Um desentendimento com funcionários do Carrefour teria motivado as agressões sofridas por João Alberto. Dois seguranças foram presos em flagrante

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A vítima foi atacada com vários socos e golpes, registrados em vídeos por pessoas que assistiam à cena de terror

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Cenas do espancamento de João Beto

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João Alberto foi morto no dia 19/11, véspera do Dia Nacional da Consciência Negra, ao ser espancado por dois seguranças de uma das filiais da rede Carrefour

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Dezenas de pessoas – entre amigos, familiares e militantes de movimentos negros – acompanharam o velório e o sepultamento de João Alberto Silveira Freitas

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Ele foi enterrado na manhã de 21/11, no Cemitério Municipal São João, zona norte de Porto Alegre

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Autores do homicídio, os dois seguranças, identificados como Magno Braz Borges e Giovane Gaspar da Silva, foram autuados por homicídio qualificado. Um deles é policial militar e o outro é segurança do Carrefour.

A morte de João Beto, que ocorreu na véspera do Dia da Consciência Negra, gerou indignação e uma série de protestos em cidades como Porto Alegre, São Paulo, Rio de Janeiro e Brasília. Movimentos em defesa dos direitos dos negros e outras instituições repudiaram o crime. Em nota, a Organização das Nações Unidas disse que o crime evidenciou as “dimensões do racismo” no Brasil.

“A violenta morte de João, às vésperas da data em que se comemora o Dia da Consciência Negra no Brasil, é um ato que evidencia as diversas dimensões do racismo e as desigualdades encontradas na estrutura social brasileira”, disse a organização.

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Unidade atacada fica em um shopping
Manifestantes depredam Carrefour em São Paulo
Manifestantes depredam Carrefour em São Paulo
Manifestantes depredam Carrefour em São Paulo
Manifestantes depredam Carrefour nos Jardins, em São Paulo
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Manifestantes depredam Carrefour nos Jardins, em São Paulo

Fabio Vieira/Especial para o Metrópoles
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Unidade atacada fica em um shopping

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