A loja reabriu às 8h, mas às 7h o estacionamento estava disponível para uso dos clientes. As informações são do G1. Ao portal, uma funcionária, que não quis se identificar, disse que a volta à rotina de trabalho estava sendo “bem difícil”.
Não havia sido registrada nenhuma manifestação até o fim da manhã.
João Alberto Silveira Fretias tinha 40 anos, era negro, e foi brutalmente espancado por dois seguranças brancos do Carrefour de Passo D’Areia, na última quinta-feira (19/11). Beto, como era apelidado por amigos e familiares, se envolveu em uma confusão com os funcionários do supermercado.
Ele atingiu um dos seguranças com um soco, e depois foi espancado até a morte no estacionamento da loja. A causa provável do óbito foi por asfixia, segundo a Polícia Civil. Parentes de Beto e funcionários do supermercado foram ouvidos e a apuração do caso segue em andamento.
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João Beto caído no chão após as agressões
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Ele foi espancado até a morte em uma unidade do Carrefour, em Porto Alegre
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Um vídeo mostra as agressões
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Ele morreu ainda no local
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João Alberto
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Cenas do espancamento de João Beto
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Cenas do espancamento de João Beto
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Um desentendimento com funcionários do Carrefour teria motivado as agressões sofridas por João Alberto. Dois seguranças foram presos em flagrante
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A vítima foi atacada com vários socos e golpes, registrados em vídeos por pessoas que assistiam à cena de terror
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Cenas do espancamento de João Beto
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João Alberto foi morto no dia 19/11, véspera do Dia Nacional da Consciência Negra, ao ser espancado por dois seguranças de uma das filiais da rede Carrefour
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Dezenas de pessoas – entre amigos, familiares e militantes de movimentos negros – acompanharam o velório e o sepultamento de João Alberto Silveira Freitas
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Ele foi enterrado na manhã de 21/11, no Cemitério Municipal São João, zona norte de Porto Alegre
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Autores do homicídio, os dois seguranças, identificados como Magno Braz Borges e Giovane Gaspar da Silva, foram autuados por homicídio qualificado. Um deles é policial militar e o outro é segurança do Carrefour.
A morte de João Beto, que ocorreu na véspera do Dia da Consciência Negra, gerou indignação e uma série de protestos em cidades como Porto Alegre, São Paulo, Rio de Janeiro e Brasília. Movimentos em defesa dos direitos dos negros e outras instituições repudiaram o crime. Em nota, a Organização das Nações Unidas disse que o crime evidenciou as “dimensões do racismo” no Brasil.
“A violenta morte de João, às vésperas da data em que se comemora o Dia da Consciência Negra no Brasil, é um ato que evidencia as diversas dimensões do racismo e as desigualdades encontradas na estrutura social brasileira”, disse a organização.
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Manifestantes depredam Carrefour nos Jardins, em São Paulo
Fabio Vieira/Especial para o Metrópoles
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Unidade atacada fica em um shopping
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