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Carrefour diz que fará “rigorosa apuração” após morte de homem negro

João Alberto Silveira Freitas fazia compras com a esposa quando foi retirado da loja e espancado por dois seguranças

atualizado

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Homem espancado em POA
1 de 1 Homem espancado em POA - Foto: Reprodução

O Carrefour divulgou  nota na noite dessa quinta-feira (19/11) após dois seguranças de uma unidade da rede de hipermercados matarem um homem negro espancado, na zona norte de Porto Alegre (RS). A empresa informou que adotará as medidas cabíveis para responsabilizar os envolvidos no homicídio. Também afirmou que romperá contrato com a empresa que responde pelos seguranças que cometeram o crime.

“O funcionário que estava no comando da loja no momento do incidente será desligado. Em respeito à vítima, a loja será fechada. Entraremos em contato com a família do senhor João Alberto para dar o suporte necessário”, diz o comunicado.

A empresa frisa ter começado uma “rigorosa apuração interna” e afirma que vai tomar todas as medidas para que os responsáveis sejam punidos legalmente.

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Ele foi espancado até a morte em uma unidade do Carrefour, em Porto Alegre
Um vídeo mostra as agressões
Ele morreu ainda no local
João Alberto
Cenas do espancamento de João Beto
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João Beto caído no chão após as agressões

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Ele foi espancado até a morte em uma unidade do Carrefour, em Porto Alegre

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Um vídeo mostra as agressões

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Ele morreu ainda no local

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João Alberto

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Cenas do espancamento de João Beto

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Cenas do espancamento de João Beto

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Cenas do espancamento de João Beto

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Um desentendimento com funcionários do Carrefour teria motivado as agressões sofridas por João Alberto. Dois seguranças foram presos em flagrante

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A vítima foi atacada com vários socos e golpes, registrados em vídeos por pessoas que assistiam à cena de terror

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Cenas do espancamento de João Beto

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João Alberto foi morto no dia 19/11, véspera do Dia Nacional da Consciência Negra, ao ser espancado por dois seguranças de uma das filiais da rede Carrefour

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Dezenas de pessoas – entre amigos, familiares e militantes de movimentos negros – acompanharam o velório e o sepultamento de João Alberto Silveira Freitas

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Ele foi enterrado na manhã de 21/11, no Cemitério Municipal São João, zona norte de Porto Alegre

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Brutalidade

O espancamento de João Alberto Silveira Freitas, de 40 anos, ocorreu na noite de quinta-feira e foi precedido por uma discussão dentro do estabelecimento com uma funcionária, um segurança e um policial militar temporário. Os dois agressores foram detidos e presos em flagrante por homicídio qualificado.

A Brigada Militar (BM) afirmou que a confusão teria começado no caixa do supermercado. Segundo a versão da brigada, a vítima fazia compras com a esposa e teria ameaçado agredir uma funcionária, que chamou a segurança.

De acordo com a BM, o cliente passou a brigar com os seus algozes por não aceitar sair do local. A versão diverge do que dizem as testemunhas do crime, segundo as quais João Alberto foi seguido e agredido na saída.

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