Caroline de Toni, da ala ideológica do PL, fica com a CCJ na Câmara
Caroline de Toni disse não entender tanta rejeição ao nome dela e afirmou que os conservadores devem ter voz no Congresso Nacional
atualizado
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Da ala mais ideológica do PL, a deputada federal Caroline de Toni (SC) foi escolhida como presidente da Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) da Câmara dos Deputados.
O grupo de discussão é um dos mais antigos do Parlamento e se torna muito importante porque se manifesta praticamente sobre todas as questões de grande relevância que passam pelo Congresso Nacional.
A polêmica em torno do nome de Caroline de Toni se junta a um dos maiores pontos de discórdia nas indicações para comissões: o do deputado federal Nikolas Ferreira (PL-MG) para a presidência da Comissão de Educação. Ferreira e De Toni são considerados nomes radicais do partido.
Houve um acordo para que as duas maiores bancadas da Câmara alternassem na liderança da CCJ. O PT comandou o colegiado em 2023, e o PL ficou com o colegiado neste ano.
De Toni foi indicada ao posto pelo líder do PL na Câmara, Altineu Côrtes (PL-RJ). O nome da parlamentar enfrentou resistência entre governistas e até mesmo de Arthur Lira (PP-AL), presidente da Casa, por ela ser considerada “radical demais”. Apesar das críticas, mais uma vez, o PL manteve a indicação de Caroline ao cargo.
“Para mim é uma grande honra e me sinto preparada para mais esse desafio. Assumo com responsabilidade e com a certeza de que farei uma gestão transparente e equilibrada, pautada na Constituição e no Regimento Interno da Câmara dos Deputados”, escreveu a deputada em suas redes sociais.
Caroline de Toni defende conservadores
Depois, em entrevista, a parlamentar disse que não entendia tanta rejeição ao nome dela.
“Nós, deputados que somos conservadores, tivemos as maiores votações históricas do Brasil. […] Essas pautas [conservadoras] também refletem o sentimento de milhões de brasileiros. Essas pautas são legítimas e merecem respeito e consideração no Parlamento”, afirmou.
Além da CCJ, o PL estará à frente de outros colegiados importantes: Comissão de Educação; Relações Exteriores e Defesa Nacional; Esporte e Previdência, Assistência Social, Infância, Adolescência e Família.