Carnaval: escolas de samba do RJ querem venda de ingressos em setembro
Liga das Escolas de Samba do Rio de Janeiro planeja iniciar venda de ingressos para o carnaval 2022 a partir do próximo mês de setembro
atualizado
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Rio de Janeiro – O presidente da Liga Independente da Escolas de Samba do Rio de Janeiro (Liesa), Jorge Perlingeiro, quer iniciar a venda de ingressos para o Carnaval 2022 a partir do mês de setembro.
Em entrevista ao Metrópoles, ele afirmou que em agosto as bases da venda dos ingressos serão divulgadas pela entidade. “Acreditamos que em setembro começaremos a vender, estamos acompanhando o processo de vacinação da cidade que está avançado”, afirmou.
No último dia 23, a desembargadora Helda Lima Meireles, presidente da 3ª Câmara Cível do Tribunal de Justiça, decidiu acabar com a interdição da Cidade do Samba. Na decisão, a magistrada acolheu o requerimento da Liesa que firmou Termo de Ajustamento de Conduta com o Corpo de Bombeiros e a Riotur.
Uma unidade do Corpo de Bombeiros deve ser instalada na Cidade do Samba.
“A ideia é ter uma unidade na Cidade do Samba que tem 95 mil metros quadrados com saídas para vários locais ali no Porto Maravilha para atender outros casos”, afirmou Perlingeiro.
Em nota, o Corpo de Bombeiros informou que vai fornecer viaturas, equipamentos e recursos humanos. “Demais definições serão divulgadas oportunamente após ajustes com os órgãos envolvidos”, destacou trecho da nota.
A Cidade do Samba funcionando abriga 3 mil trabalhadores nos 14 barracões. O local em 10 anos registrou uma grande incêndio em 2011 que atingiu os barracões da Portela, União da Ilha do Governador e Grande Rio.
Em abril do ano passado, outro incêndio foi registrado nas instalações da Viradouro, que resultou na interdição pedida à Justiça pelo Ministério Público.
“Queremos ainda criar um espaço gourmet na Cidade do Samba para atender o pessoal que trabalha lá e também atrair turistas. A indústria do Carnaval movimenta R$ 5 bilhões. É preciso nos movimentar diante da paralisação que houve em razão da pandemia”, disse Perlingeiro.