Carnaval de rua em SP: blocos avaliam proposta para desfilar em julho
Em reunião na quarta-feira (20/4), prefeitura ofereceu aos blocos para que desfiles nas ruas ocorram em 16 e 17/7; agremiações avaliam
atualizado
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São Paulo – Após blocos de Carnaval de Rua desfilarem nesse feriado de Tiradentes, organizações avaliam proposta da prefeitura de São Paulo para irem para as ruas em 16 e 17/7. A gestão municipal sugeriu a data em reunião com representantes dos blocos na quarta-feira (20/4).
Nesta segunda-feira (25/4), a Manifesta Carnaval de Rua Livre com Diversidade e Democracia publicou um comunicado sobre o “Carnaval de Tiradentes” e comentou a oferta da gestão municipal.
“Ao contrário do que repetiu inúmeras vezes o ‘prefake’, havia sim tempo hábil para colocar banheiro químico e garantir limpeza para quem fez a festa acontecer de maneira pública e gratuita. O que faltou mesmo foi vontade política”, disse a Manifesta.
Manifesta
Esse movimento reúne Associação de Bandas Carnavalescas de São Paulo (Abasp), Arrastão dos Blocos, Comissão Feminina, Fórum dos Blocos, União dos Blocos de Carnaval de Rua do Estado de São Paulo (Ubcresp), Ocupa SP, que ao todo representam cerca de 420 blocos.
“A prefeitura apresentou a proposta de mais um esquenta carnavalesco para julho, e se comprometeu em abrir uma consulta para manifestação de interesse dos blocos, para medir o desejo brincante. Estamos aguardando”, afirmou em comunicado.
Avaliação
Lira Alli, representante do Arrastão dos Blocos, destacou que agora é fundamental que a prefeitura viabilize uma plataforma para que cada bloco expresse sua intenção sobre desfilar em julho.
“O Carnaval é muito diverso. Então se o poder público quer dialogar com o Carnaval, ele tem que pensar formas mais democráticas e participativas de diálogo com a totalidade do Carnaval de Rua”, afirmou Lira ao Metrópoles.
Segundo ela, agora os blocos aguardam a iniciativa da Secretaria Municipal de Cultura.
“Estamos esperando sair essa consulta para os blocos demonstrarem interesse, enquanto isso cada bloco tem conversado sobre a possibilidade”, disse Lira.
A reportagem do Metrópoles procurou a secretaria e a prefeitura de São Paulo, mas até o momento não recebeu resposta.