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Cármen sobre R$ 21 milhões apreendidos nas eleições: “É preocupante”

A PF aponta que a corporação apreendeu R$ 21,4 milhões em espécie em toda a campanha eleitoral que seriam usados para comprar votos

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Manoela Alcântara/Metrópoles
Imagem colorida da ministra Carmen Lucia e do ministro Luis Roberto Barroso
1 de 1 Imagem colorida da ministra Carmen Lucia e do ministro Luis Roberto Barroso - Foto: Manoela Alcântara/Metrópoles

A presidente do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), ministra Cármen Lúcia, e o presidente do Supremo Tribunal Federal (STF), ministro Luís Roberto Barroso, conversaram com a imprensa na noite deste domingo (6/10), durante a apuração dos votos das Eleições Municipais de 2024. Antes mesmo de os números estarem consolidados, os ministros foram até o Centro de Divulgação das Eleições (CDE) e elogiaram o andamento do pleito.

Para ambos, as eleições foram tranquilas, com algumas intercorrências. “Felizmente, não tem nada de extraordinário acontecendo. As pessoas estão votando e vamos divulgar os resultados logo mais”, disse Barroso.

Cármen Lúcia demonstrou preocupação, no entanto, com o grande montante de dinheiro em espécie, para suposta compra de votos, apreendido durante a campanha eleitoral, iniciada em 16 de agosto deste ano. Levantamentos da Polícia Federal apontam que a corporação apreendeu R$ 21,4 milhões em espécie em toda a campanha eleitoral, com volumes de cédulas concentrados nos últimos dois dias, às vésperas das eleições municipais em todo o país.

“É preocupante para todo mundo. Mas nós podemos trabalhar com esse número. Antes, não tínhamos dados. O núcleo de segurança das eleições que eu constituí, em junho, foi exatamente para chegar a isso. Agora, nós temos todos os órgãos de segurança juntos com o poder do Ministério Público trabalhando para apurar. Então, nós tivemos, no período eleitoral, uma apreensão só pela Polícia Federal, de pouco mais de R$ 20 milhões em espécie e outros bens, todos eles ilicitamente manuseados, manipulados. Agora, nós vamos trabalhar com isso para ver como é que podemos nos esmerar para o aperfeiçoamento do processo democrático brasileiro”, disse.

Veja:

De acordo com o diretor-geral da Polícia Federal (PF), Andrei Rodrigues, o montante é bem maior do que o confiscado no pleito de 2022 (R$ 5 milhões) e 2020 (R$ 1 milhão) e representa uma marca histórica no trabalho da corporação. Em apenas um dos casos deste ano, a PF apreendeu R$ 5 milhões em espécie.

Uma das abordagens ocorreu em uma agência no município de Castanhal (PA). Entre os presos estava o coronel da Polícia Militar paraense Francisco de Assis Galhardo do Vale. O oficial é homem de confiança do deputado federal Antônio Doido (MDB), que concorre à Prefeitura de Ananindeua (PA).

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