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Cármen Lúcia sobre imprensa livre: “Quer silêncio quem não quer democracia”

A ministra abriu o painel “Pandemia e o papel da imprensa”, promovido pelo Instituto de Direito Público (IDP) neste domingo

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Daniel Ferreira/Metrópoles
Cerimônia de posse da ministra Cármen Lúcia na Presidência do STF – Brasília – DF 12/09/2016
1 de 1 Cerimônia de posse da ministra Cármen Lúcia na Presidência do STF – Brasília – DF 12/09/2016 - Foto: Daniel Ferreira/Metrópoles

No dia em que se comemora a liberdade da imprensa, neste domingo (03/05), a ministra do Supremo Tribunal Federal (STF) Cármen Lúcia pediu respeito aos profissionais e afirmou que “só quer o silêncio quem não quer democracia”.

A ministra abriu o painel “Pandemia e o papel da imprensa”, promovido pelo Instituto de Direito Público (IDP) e transmitido ao vivo pelo canal da instituição no YouTube.

Carmén Lúcia afirmou que a imprensa “cumpre papel para garantir o direito de cada um de nós” e classificou como inaceitável que, até hoje, jornalistas sejam agredidos no exercício da função.

A ministra lamentou a agressão sofrida por jornalistas neste domingo, durante manifestação em ato a favor do presidente Jair Bolsonaro (sem partido), na Esplanada dos Ministérios, em Brasília.

“As instituições precisam de uma imprensa livre, lamento a informação de ter havido agressão a jornalistas num dia tão signiticativo como hoje. É inaceitável, inexplicável que ainda tenhamos cidadãos que não entenderam que o papel do profissional da imprensa é o papel que garante a cada um de nós o poder de ser livre”, defendeu.

Cármen Lúcia disse que a democriacia é plural e barulhenta. “Ainda há aqueles que preferem a mordaça, mas isso não é da democracia. Não é calando aqueles que podem traduzir as ideias e informar-nos sobre aquilo que seja necessário para que se tenha afirmação cidadã democrática”, continuou.

Segundo a ministra, “quando se desrespeita um jornalista, se desrespeita a democracia”. “Toda vez que um jornalista é agredido, toda a cidadania é agredida”.

A mesa redonda começa às 17h e tem entre os convidados Flavia Lima, ombudsman da Folha de S.Paulo; Cristiano Romero, colunista e editor-executivo do Valor Econômico; Guilherme Amado, colunista de Época e CBN; Lilian Tahan, diretora-executiva do Metrópoles, e Christina Lemos, repórter especial da Record.

O debate pode ser assistido pela página do IDP no YouTube.

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