Cármen Lúcia discutiu reformas em reunião com empresários no STF
Um grupo de 11 empresários juntaram-se a ministra, para falar sobre as reformas tributária e trabalhista
atualizado
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A presidente do Supremo Tribunal Federal (STF), ministra Cármen Lúcia, se reuniu na manhã desta segunda-feira (8) com um grupo de 11 empresários para tratar da conjuntura econômica. As reformas tributária e trabalhista foram abordadas na conversa. Um novo encontro deve ocorrer em julho.
“Não foi uma conversa em prol de um setor ou de uma empresa, não teve uma agenda individualizada. Foi uma conversa franca, serena, uma agenda coletiva pensando no Brasil de uma maneira republicana”, disse um dos participantes da reunião, sob a condição de anonimato.
A articuladora do encontro foi a professora da PUC-MG e consultora de empresas Betania Tanure, que já havia organizado uma reunião com a ministra e expoentes do setor privado em janeiro.
Entre os executivos, compareceram Candido Bracher, presidente do Itaú Unibanco, Chieko Aoki, fundadora e presidente da rede Blue Tree Hotels, Paulo Kakinoff, presidente da Gol Linhas Aéreas, Luiza Helena Trajano Rodrigues, dona da rede Magazine Luiza, e Rubens Menin, dono da construtora MRV. Na lista de presença também constavam os nomes de Wilson Ferreira, presidente da Eletrobras, Décio da Silva, controlador da fabricante de motores Weg, Flavio Rocha, dono das lojas Riachuelo, Pedro Wongtschowski, do grupo Ultra, e Walter Schalka, presidente da Suzano Papel e Celulose.Os executivos apresentaram à presidente do Supremo os temas que provocam impacto nas empresas e que estão em tramitação no Supremo, destacando o que é prioridade para os setores específicos.A questão da segurança jurídica foi um dos principais pontos discutidos na reunião. Em relação à pauta de julgamentos, Cármen pretende continuar a priorizar processos de repercussão geral, de forma semelhante ao que ocorreu em abril, o que desafoga o Judiciário.
Ao julgar um determinado número de ações, o STF dá a palavra final sobre o tema, fazendo com que as decisões do plenário da Corte valham para processos similares que tramitam na Justiça de todo o País.