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Carlinhos Maia teria sorteado celulares contrabandeados no Instagram

A organização criminosa, conforme o MP de Alagoas, é suspeita de sonegar mais de R$ 10 milhões em impostos

atualizado

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Carlinhos Maia
1 de 1 Carlinhos Maia - Foto: Reprodução/Instagram

Carlinhos Maia e outros influenciadores digitais sortearam, em seus perfis no Instagram, celulares de quatro lojas de Maceió (AL) e Goiânia (GO) cujos donos foram presos na terça-feira (09/07/2019). A operação, promovida pelo Ministério Público de Alagoas, investigou os suspeitos e descobriram que eles presenteavam os artistas com smartphones a fim de obter divulgação em larga escala.

De acordo com o portal UOL, o empresário Kel Ferreti, o publicitário Diogo Moreira e a modelo Gabriela Sales — conhecida como Rica de Marré — também anunciaram os aparelhos eletrônicos em suas redes sociais. Eles, assim como Carlinhos, não são investigados pelo MP alagoano nem pela Polícia Civil.

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Além dele, o publicitário Diogo Moreira anunciou aparelhos em seu perfil
Assim como a influenciadora Gabriela Sales
Os famosos, contudo, não são investigados pelo MP nem pela Polícia Civil
Carlinhos Maia falou sobre Luisa Sonza
Maia tem mais de 16 milhões de seguidores
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Carlinhos causou escândalo na web recentemente ao falar sobre suicídio

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Além dele, o publicitário Diogo Moreira anunciou aparelhos em seu perfil

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Assim como a influenciadora Gabriela Sales

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Os famosos, contudo, não são investigados pelo MP nem pela Polícia Civil

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Carlinhos Maia falou sobre Luisa Sonza

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Maia tem mais de 16 milhões de seguidores

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A organização criminosa, contudo, usou os famosos para prosseguir com atividades ilícitas. A operação Fruto Proibido já prendeu 14 pessoas em Alagoas, Goiás e São Paulo, suspeitas de sonegar mais de R$ 10 milhões em impostos, conforme o UOL. A denúncia será apresentada à Justiça após o MP finalizar o inquérito.

Sem nomes divulgados, dois irmãos, proprietários de lojas esquadrinhadas, se entregaram à polícia. Outros dois estão foragidos. Em breve, os suspeitos presos prestarão depoimento à Polícia Civil.

A investigação apurou, ainda, que os donos das lojas contrabandeavam produtos e tinham o “hábito” de fazer parceria com influenciadores. “As pessoas devem ter cuidado para verificar a origem do produto recebido para não vir a responder criminalmente”, alertou o delegado Thiago Prado, da seção de crimes cibernéticos da Deic (Divisão Especial de Investigação e Capturas) da PC de Alagoas.

Para a operação, a 17ª Vara Criminal da Capital expediu 18 mandados de prisão e 32 de busca e apreensão contra a organização criminosa, que supostamente vendia celulares e aparelhos eletrônicos de forma ilegal. As defesas dos suspeitos não se manifestaram ao UOL, nem os influenciadores comentaram o assunto, exceto Diego Moreira.

Nas redes sociais, o publicitário desabafou: “A pessoa tem a empresa, tem o negócio jurídico, tinham tudo certinho. Era a mesma coisa de eu divulgar outra empresa. Como é que eu ia saber que o cara estava sonegando impostos?”.

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