Carla Zambelli é condenada a indenizar Manuela d’Ávila por publicação
Processo de 2022 diz respeito a postagem em que a deputada federal Carla Zambelli relaciona Manuela a “esquerda genocida”
atualizado
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O Tribunal de Justiça do Rio Grande do Sul condenou, nesta quinta-feira (13/4), a deputada federal Carla Zambelli (PL-SP) a indenizar Manuela D’Ávila por danos morais após a ex-parlamentar ter a sua imagem associada a “esquerda genocida”.
A indenização é relativa a um processo de 2022 que teve início por causa de uma publicação de Zambelli em que mostra Manuela D’Ávila, Sâmia Bomfim (PSol-SP) e Talíria Petrone (PSol-RJ) com chifres e olhos vermelhos.
Na postagem, a deputada federal criticou a postura delas por terem comemorado a legalização do aborto na Colômbia.
Em sua conta no Instagram, Manuela D’Ávila declarou “a indenização não paga (nem apaga) o que eu e minha família vivemos juntos nos últimos anos. Não apaga a violência, as ameaças, as consequências reais na minha saúde física e mental por sofrer esses ataques misóginos virtuais. Mas, de algum modo, faz justiça”.
Apesar da condenação, Carla Zambelli ainda poderá recorrer da condenação.
Em nota enviada ao Metrópoles, a deputada federal Carla Zambelli declarou que o “resgate do bem está na exposição incansável da hipocrisia como forma de combater o mal”.
Confira a nota completa da parlamentar:
Após perder a corrida para o Senado pelo Rio Grande do Sul por WO, a autodeclarada “comunista e cristã ” decidiu me processar ao ver seu nome vinculado ao termo GENOCIDA, adjetivo que a Esquerda comumente usa contra defensores da vida e da família. Numa época de trevas, depravação moral e espiritual, o resgate do bem está na exposição incansável da hipocrisia como forma de combater o mal. A verdade é uma só: massificação do aborto é sim genocídio. Desumanizar o feto é jogar cara-ou-coroa na continuidade ou morte de um ser humano.