Capitão da PM tenta seduzir garoto de 12 anos e acaba preso em Goiás
Subcomandante do Colégio Militar de Rio Verde foi preso nesse domingo (1º/8), após enviar mensagens e marcar encontro sexual com um menor
atualizado
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Goiânia – Um capitão da Polícia Militar de Goiás (PMGO) foi preso em flagrante nesse domingo (1º/8), em Rio Verde, no sudoeste goiano, após enviar mensagens de cunho sexual e marcar encontro com um garoto de apenas 12 anos de idade.
O pai do adolescente monitorou as mensagens que o filho vinha recebendo e acompanhou o menor até o local onde foi combinado o encontro. A Polícia Civil da cidade foi acionada e efetuou a prisão do policial, que é subcomandante da unidade do Colégio Militar que funciona em Rio Verde – Colégio Estadual da Polícia Militar de Goiás (CEPMG) Carlos Cunha Filho.
O Metrópoles entrou em contato com delegados da cidade, que confirmaram a prisão do capitão e adiantaram a possibilidade de existirem outras vítimas. No flagrante registrado nesse domingo, é citado que um segundo garoto também havia recebido mensagens do policial.
A princípio, ele está sendo investigado por aliciamento de menores, mas as diligências seguem no sentido de averiguar se houve o ato sexual com alguma criança ou adolescente, ao longo do tempo, o que configuraria estupro de vulnerável.
Pelas mensagens que o filho vinha recebendo, o pai do garoto de 12 anos diz que as investidas do capitão já ocorriam há algum tempo e que ele disse “coisas absurdas”. Prints do diálogo foram entregues para a polícia.
“A intenção dele era levar a criança para o motel. Tem as provas. Ele queria fazer ato sexual com a criança”, afirmou o pai nesta segunda-feira (2/8), durante entrevista.
Viu garoto no clube
O policial militar disse ao adolescente, nas mensagens, que tinha o visto no ano passado em um clube da cidade e que, desde então, ficou muito interessado em conhecê-lo.
De acordo com o pai, o capitão fez promessas de que daria algumas coisas para o menor, antes de marcar o horário e o local onde eles se encontrariam.
O delegado regional de Rio Verde, Carlos Roberto Batista, informou à reportagem que as informações sobre o caso estão centralizadas na assessoria de comunicação da Polícia Civil. Essa seria a norma interna, por envolver integrante de outra força policial.