Capitais do Sudeste batem recorde de frio após chegada de ciclone
Rio de Janeiro, São Paulo e Belo Horizonte assistem a uma forte queda na temperatura devido ao “corredor de vento” extratropical
atualizado
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Três capitais do Sudeste brasileiro, Rio de Janeiro, São Paulo e Belo Horizonte, bateram recorde de frio com a chegada de um ciclone extratropical.
Os termômetros da região, desde domingo (11/8), apresentam temperaturas extremamente baixas, quebrando recordes históricos.
A cidade do Rio de Janeiro vivenciou, nesta terça-feira (13/8), a madrugada mais gelada desde julho 2011. O Instituto Nacional de Meteorologia (Inmet) registrou 8,3ºC em Jacarepaguá, zona oeste da cidade, às 6h. A capital carioca não tinha temperaturas tão baixas há 13 anos, quando a mínima foi de 8,1°C.
Segundo as previsões meteorológicas do Inmet, as temperaturas devem permanecer estáveis. A previsão para sábado (17/8) é que a máxima seja de 31ºC.
Em São Paulo, as temperaturas foram ainda mais baixas. Na madrugada de domingo, o termômetro da estação meteorológica de Parelheiros-Marsilac, no sul da capital paulista, registrou 4,3°C.
Segundo o Inmet, em Campos do Jordão, interior de São Paulo, a temperatura chegou a -2,3ºC. A previsão é que partir de quinta-feira (15/8) o ar frio perca força.
A capital mineira, Belo Horizonte, testemunhou o dia mais gelado do ano nessa terça-feira. Às 6h, foi registrado 8ºC na região da Pampulha.
Essa é a segunda vez que a cidade registra a menor temperatura neste ano, em menos de três dias. O recorde prévio havia sido no domingo, com a marca de 9,5ºC.
Frio também em Goiás
O estado de Goiás também bateu recordes de baixas temperaturas. Segundo o Centro de Informações Meteorológicas e Hidrológicas de Goiás (Cimehgo), a cidade de Jataí, no sudoeste goiano, bateu 2°C na manhã de domingo.
O ciclone extratropical é formado em alto mar. Apesar do ciclone não passar diretamente sobre o território brasileiro, ele provoca uma queda acentuada na temperatura dos estados no Sul e Sudeste, assim como causa ventos costeiros acentuados no Rio de Janeiro e Espírito Santo.