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Candidato do PL é denunciado por humilhar e constranger candidatas

Fabinho Sapo (PL), candidato à prefeitura de Maricá (RJ), teria ofendido a própria vice na chapa e uma candidata à vereadora

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Foto colorida de Fabinho Sapo (PL), candidato a prefeitura de Maricá (RJ) - Metrópoles
1 de 1 Foto colorida de Fabinho Sapo (PL), candidato a prefeitura de Maricá (RJ) - Metrópoles - Foto: Reprodução/Redes sociais

O Ministério Público Eleitoral (MPE) denunciou Fabinho Sapo (PL), candidato à prefeitura de Maricá (RJ), por constranger e humilhar a candidata a vice na chapa dele, Luana Gouvea Leite Defaveri, e a candidata à vereadora Ingrid Menendes, também do PL.

Segundo o MPE, o candidato do PL teria humilhado e constrangido as candidatas “utilizando de menosprezo à sua condição de mulher, com a finalidade de dificultar sua campanha eleitoral”. Um dos episódios teria ocorrido em 2 de setembro, em Maricá.

Ainda de acordo com a denúncia, Fabinho Sapo teria sido questionado a respeito da forma em que a campanha estaria sendo conduzida e declarou que não seria “submisso” à Luana. Irritado com as perguntas, o candidato também teria sido indagado sobre a ausência da candidata a vice no material gráfico da campanha e respondido que Luana seria “fútil e vaidosa”.

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Material de campanha de Fabiano Sapo e Luana
andidata a vereadora Ingrid Menendes (PL)
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Luana Gouvea, candidata a vice na chapa com Fabinho Sapo

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Material de campanha de Fabiano Sapo e Luana

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andidata a vereadora Ingrid Menendes (PL)

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Fabinho Sapo ainda teria dito que não tratava nem a própria esposa com “cautelas no falar” e que “não trataria mulher de rua assim”, e mais uma vez disse que era para a candidata desistir de ser vice, porque “vice não é nada”.

Já em 9 de setembro, no comitê do Partido Liberal de Maricá, o candidato à prefeitura teria constrangido e humilhado Ingrid Menendes, candidata a vereadora. Conforme a denúncia do MPE, Fabinho Sapo menosprezou “à sua condição de mulher com a finalidade de dificultar sua campanha eleitoral, ao não lhe dirigir a palavra e responder seus questionamentos na presença dos demais participantes do ato”.

“O candidato tem revelado seu menosprezo às mulheres do partido, as desqualificando como participante da política, constrangendo-as e humilhando-as, dificultando sua participação da campanha eleitoral, ao agir com violência psicológica e emocional, seja ao falar agressivamente, usar ‘tratamento de silêncio’ ou dirigir a violência física a objetos, circunstâncias que têm desestabilizado as candidatas e embaraçado o exercício de seus direitos políticos”, argumenta o MPE.

A vereadora espera o afastamento de Fabinho Sapo. “Estou aguardando a sentença. A denúncia já é parte da justiça que a gente quer. Agora, a gente precisa do afastamento dele da nominata majoritária, porque ele não nos representa. Ele não representa o nosso partido nem as mulheres da nossa nominata”, disse Ingrid Menendes.

O Metrópoles entrou em contato com o PL do Rio de Janeiro e com todos os citados na denúncia do MPE, mas não obteve retorno. O espaço segue aberto.

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