Candidato a vice de Márcio França anuncia apoio do PDT a Guilherme Boulos
Antônio Neto se reuniu com presidente nacional do PSol, Juliano Medeiros, para acertar apoio do partido
atualizado
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São Paulo – O PDT vai apoiar Guilherme Boulos (PSol) no segundo turno das eleições de São Paulo. A decisão ocorreu após encontro entre Juliano Medeiros, presidente nacional do PSol, e Antônio Neto, presidente municipal do PDT e ex-candidato a vice na chapa de Márcio França (PSB). A reunião ocorreu na sede paulistana do PDT.
Após o encontro, Neto publicou em suas redes sociais uma foto com Medeiros. O pedetista veterano considerou a conversa “extremamente proveitosa”, e afirmou que, na atual conjuntura do país, “o PDT e o trabalhismo jamais iriam se esquivar da batalha”.
Reunião extremamente proveitosa junto ao @julianopsol50 onde pudemos acordar sob o apoio à candidatura de @GuilhermeBoulos no segundo turno, o @pdtspoficial e o trabalhismo jamais iriam se esquivar da batalha em um momento como esse do país. pic.twitter.com/BNGDTbUfhl
— Antonio Neto 4️⃣0️⃣🌹 (@antonionetopdt) November 18, 2020
Medeiros já havia adiantado ao Metrópoles que as conversas com o “PDT, de Ciro Gomes” estavam embaladas.
O antagonismo comum ao bolsonarismo tornou fácil o apoio mútuo entre PSol e PDT. Em Fortaleza (CE), os psolistas passaram a apoiar José Sarto, candidato do PDT que disputa o segundo turno com Capitão Wagner (Pros), candidato de posição ambígua em relação ao presidente Jair Bolsonaro.
No entanto, o PSB de França, partido que compunha com o PDT em São Paulo, permanece uma incógnita. Em uma de suas últimas atividades de campanha, Márcio França disse que um eventual apoio a Guilherme Boulos seria “muito difícil”.
Naquele momento o ex-candidato declarou que ainda possuía um relacionamento com o PSDB. França foi vice-governador de Geraldo Alckmin até 2018, quando o tucano renunciou ao cargo para concorrer à Presidência, deixando o Palácio do Bandeirantes como “herança” ao companheiro França.
Após o resultado do primeiro turno, França desejou sorte a Bruno Covas (PSDB) e Guilherme Boulos, se mantendo neutro.