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Campos Neto, Galípolo e diretores do BC vão a protesto de servidores

Ato de servidores do Banco Central (BC) ocorre no segundo dia de reuniões do Comitê de Política Monetária (Copom)

atualizado

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1 de 1 Protesto BC - Foto: Sindicato Nacional dos Funcionários do Banco Central (Sinal)

O presidente do Banco Central (BC), Roberto Campos Neto, e os demais diretores da autoridade monetária estiveram, nesta quarta-feira (1º/11) em protesto dos servidores em favor da reestruturação da carreira e contra “o desmonte do BC”, realizado na sede do órgão, em Brasília.

Entre os diretores, estavam os recém-indicados pelo presidente Lula (PT), Gabriel Galípolo (diretor de Política Monetária) e Ailton Aquino (diretor de Fiscalização).

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Presidente do BC, Roberto Campos Neto, os recém indicados Gabriel Galípolo (Diretoria de Política Monetária) e Ailton Aquino (Diretoria de Fiscalização) deram apoio ao ato dos servidores

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“O dia de mobilização, que marca o início da nova fase da operação-padrão na autarquia, tem como pano de fundo a omissão do governo até então em relação à pauta reivindicatória da categoria. Somente com um movimento contundente, conseguiremos tirar as instâncias decisórias da inércia. Portanto, a participação de todos os colegas ativos, aposentados e pensionistas é indispensável”, dizia o Sindicato Nacional dos Funcionários do Banco Central (Sinal) no ato de convocação.

Desde o início do ano, Campos Neto e os demais diretores da instituição têm se juntado ao pleito dos servidores.

A manifestação ocorre no segundo dia de reuniões do Comitê de Política Monetária (Copom), responsável por definir a taxa básica de juros, a Selic.

A Selic está em 12,75% ao ano, após duas reduções consecutivas de 0,5 ponto percentual. A maioria dos analistas projeta uma nova queda de 50 pontos-base, para 12,25% ao ano.

Os servidores têm feito apelo à ministra da Gestão e Inovação em Serviços Públicos, Esther Dweck, e ao secretário de Relações do Trabalho, José Feijóo, para marcar reunião para negociação referente à melhoria salarial e de condições de trabalho dos profissionais.

O sindicato não descarta a possibilidade de greve se não houver avanço nas negociações com o governo federal.

“Drexit” dos servidores

Nos últimos meses, segundo servidores, funcionários públicos deixaram o BC para integrar organismos internacionais, empresas privadas e outros órgãos públicos que oferecem remuneração maior.

A saída dos servidores do BC é chamada internamente de Drexit, em referência ao Brexit, como ficou conhecida a saída do Reino Unido da União Europeia.

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