Campbell toma posse como corregedor nacional de Justiça nesta 3ª feira
O ministro do STJ Campbell Marques assumirá a corregedoria do CNJ no lugar do ministro Luis Felipe Salomão, hoje vice-presidente do STJ
atualizado
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O ministro Mauro Campbell Marques tomará posse como corregedor nacional de Justiça nesta terça-feira (3/9), às 10h, no plenário do Conselho Nacional de Justiça (CNJ), em Brasília. Após a cerimônia, o ministro participa da 11ª Sessão Ordinária de 2024.
Ministro do Superior Tribunal da Justiça (STJ), Campbell Marques vai substituir Luis Felipe Salomão para o biênio 2024/2026. A nomeação foi assinada pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva e publicada no Diário Oficial da União (DOU) de 31 de julho de 2024.
O ministro Salomão, que deixou o cargo de corregedor, tomou posse como vice-presidente do STJ. Do dia 22 até a data da posse de Campbell fica no cargo de corregedor nacional de Justiça o conselheiro Guilherme Caputo Bastos, ministro do Tribunal Superior do Trabalho (TST).
Desafio
Campbell foi aprovado pelos parlamentares após sabatina no Senado Federal. Em sua fala, o novo corregedor do CNJ citou o desafio para lidar com o acúmulo, traduzido em 80 milhões de ações em tramitação. O magistrado também falou que o papel do juiz “não é somente proferir sentença, mas também social”.
Ele reforçou a necessidade de os juízes conhecerem as comarcas onde trabalham. “O juiz tem de ir a escolas, hospitais, postos de saúde. Ele precisa conhecer a realidade da sua jurisdição, para que tenha a dimensão de como poderá, por suas decisões, mudar a realidade da comunidade onde vive”, defendeu Campbell.
Sobre o enfrentamento à violência contra a mulher no âmbito do Judiciário, Campbell destacou que a corregedoria vai tratar de maneira especial o tema. “Essa covardia tem de ter fim. O trabalho que já existe no CNJ, se depender da minha contribuição, será exitoso”, adiantou.
A Corregedoria Nacional de Justiça é responsável pela orientação, coordenação e execução de políticas públicas voltadas à atividade correicional e ao bom desempenho da atividade judiciária dos tribunais e juízos e dos serviços extrajudiciais do país.