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Campanha nacional de vacinação contra a gripe começa em 4 de abril

Ministério da Saúde informou que distribuirá 80 milhões de doses para imunizar população-alvo. “Dia D” de mobilização será em 30 de abril

atualizado

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vacinação contra gripe na rocinha rj
1 de 1 vacinação contra gripe na rocinha rj - Foto: Aline Massuca/ Metrópoles

O Ministério da Saúde informou, nesta terça-feira (15/3), que a Campanha Nacional de Imunização contra a Influenza, o vírus da gripe, terá início em 4 de abril.

De acordo com a pasta, serão distribuídas 80 milhões de doses para atender a população-alvo, formada por 76,5 milhões de pessoas.

Segundo o órgão federal, a campanha ocorrerá em duas etapas, e contará com o Dia D de mobilização nacional, previsto para 30 de abril. A vacinação segue até o dia 3 de julho de 2022.

A divulgação da campanha ocorre meses após o Brasil vivenciar um grande surto de influenza A, causada, principalmente, pela nova variante Darwin da cepa H3N2, e pelo subtipo H1N1. Os casos começaram a subir no fim de 2021, e a escalada dos casos positivos fez com que diversos estados tivessem escassez de testes para detectar o vírus

O Instituto Butantan já produziu a versão atualizada do imunizante, que inclui proteção contra Influenza A (H1N1 e H3N2) e Influenza B, e começou a envasar o material em fevereiro deste ano.

Veja o calendário da Campanha de Vacinação contra a gripe em 2022:

Primeira etapa: 04/04 a 02/05

  • Idosos com 60 anos ou mais;
  • Trabalhadores da saúde.

Segunda etapa: 03/05 a 03/06

  • Crianças de 6 meses a menores de 5 anos de idade (4 anos, 11 meses e 29 dias);
  • Gestantes e puérperas;
  • Povos indígenas;
  • Professores;
  • Pessoas com comorbidade;
  • Pessoas com deficiência permanente;
  • Forças de segurança e salvamento e Forças Armadas;
  • Caminhoneiros e trabalhadores de transporte coletivo rodoviário;
  • Trabalhadores portuários;
  • Funcionários do sistema prisional;
  • Adolescentes e jovens de 12 a 21 anos sob medidas socioeducativas;
  • População privada de liberdade.

Cepa Darwin (H3N2)

A primeira identificação da nova variante da gripe foi realizada pelo Laboratório de Vírus Respiratórios e do Sarampo do Instituto Oswaldo Cruz (IOC), vinculado à Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz).

Os pesquisadores utilizaram amostras coletadas na cidade do Rio de Janeiro para investigar a cepa, batizada de H3N2 Darwin. Assim como nas demais mutações do vírus, os sintomas da nova variante são febre alta, tosse, garganta inflamada, dores no corpo, na cabeça e nas articulações, além de calafrios e sensação de fadiga.

Baixa vacinação

Segundo a Fiocruz, o aumento de casos durante os últimos meses do ano passado foi um fenômeno atípico no Brasil, já que o vírus da influenza tem maior circulação no período de inverno, entre os meses de julho e setembro.

Pesquisadores da fundação também pontuaram que o resultado da campanha de vacinação em 2021 também interferiu negativamente no aumento de casos da doença no Brasil.

A ação promovida pelo Ministério da Saúde teve início em abril de 2021 e chegou a ser prorrogada devido à baixa cobertura. A campanha terminou em 30 de setembro, mas o público-alvo — formado por idosos, gestantes, crianças e profissionais da saúde — não foi completamente atingido durante o período.

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Após os casos de gripe se alastrarem no Rio de Janeiro e na Bahia, os estados de São Paulo, Espírito Santo e Minas Gerais também estão em alerta contra os vírus da família influenza
Os vírus da influenza costumam se espalhar durante o inverno, mas os patógenos encontraram espaço para se disseminar agora que as pessoas estão retomando a vida normal
O influenza compreende 3 tipos de vírus A, B e C. Os mais preocupantes são os vírus influenza A e B. Nos vírus influenza A, se destacam os subtipos A/H1N1 e A/H3N2. Os atuais surtos parecem estar relacionados ao H3N2
O vírus sazonal circula entre os humanos desde 1968, quando houve uma epidemia em Hong Kong. Porém, foi a partir de 2005 que começou a circular globalmente
A variante H3N2 atinge principalmente idosos e crianças. Nesses grupos, os sintomas podem ser mais graves
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Após os casos de gripe se alastrarem no Rio de Janeiro e na Bahia, os estados de São Paulo, Espírito Santo e Minas Gerais também estão em alerta contra os vírus da família influenza

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Os vírus da influenza costumam se espalhar durante o inverno, mas os patógenos encontraram espaço para se disseminar agora que as pessoas estão retomando a vida normal

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O influenza compreende 3 tipos de vírus A, B e C. Os mais preocupantes são os vírus influenza A e B. Nos vírus influenza A, se destacam os subtipos A/H1N1 e A/H3N2. Os atuais surtos parecem estar relacionados ao H3N2

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O vírus sazonal circula entre os humanos desde 1968, quando houve uma epidemia em Hong Kong. Porém, foi a partir de 2005 que começou a circular globalmente

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A variante H3N2 atinge principalmente idosos e crianças. Nesses grupos, os sintomas podem ser mais graves

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A transmissão do vírus H3N2 acontece por meio de gotículas que ficam suspensas no ar quando a pessoa gripada tosse, fala ou espirra. O contágio também pode acontecer por meio do contato direto com pessoas infectadas

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A gripe é menos letal que a Covid, mas os sintomas podem ser piores. Eles incluem febre alta, calafrios, dor muscular, dor de cabeça, náusea, mal-estar, falta de apetite e sensação de moleza

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O tratamento para os vírus influenza é feito com medicações sintomáticas como antigripais, analgésicos, antitérmicos e anti-inflamatórios. Também é recomendado repouso, ingestão de líquidos e alimentação leve

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O imunizante protege contra os vírus H1N1, H3N2 e influenza B

Hugo Barreto/Metrópoles
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A recomendação é que as pessoas evitem permanecer muito tempo em ambiente fechado com aglomerações. Além disso, evitar levar as mãos aos olhos e à boca antes de lavá-las

Ricardo Wolffenbuttel/Governo de SC
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Uma nova variante da H3N2, denominada Darwin, tem chamado a atenção de especialistas, após um surto de casos no hemisfério norte. Porém, não há dados que comprovem a eficácia da vacina contra essa variante

Fernando Frazão/Agência Brasil

 

 

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