Campanha de ajuda a filho do indigenista Bruno passa de R$ 1,1 milhão
O esforço coletivo para custear o medicamento contra câncer levantou, até o momento, R$ 1.176.731,74. A meta é chegar a R$ 2 milhões
atualizado
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A campanha de financiamento coletivo para ajudar o filho do indigenista Bruno Pereira, morto em um atentado em junho de 2022, chegou a mais da metade do valor, nesta sexta-feira (5/1). Pedro Pereira, 5 anos, filho do ativista, tem um neuroblastoma estágio 4 — câncer infantil que cresce em partes do sistema nervoso. Para ajudar, clique aqui.
Até essa quinta-feira (4/1), a ação contava com 72 apoiadores ativos e tinha arrecadado R$ 16.205,89. Agora, o esforço coletivo tem 13.585 colaboradores e levantou R$ 1.176.731,74. A meta é chegar a R$ 2 milhões.
O menino luta para que a doença com a qual os médicos o diagnosticaram não se espalhe pelo corpo. Os familiares iniciaram a campanha, pois o garoto precisa de um medicamento caro e não disponibilizado pelo Sistema Único de Saúde (SUS).
Bruno Pereira
O jornalista Dom Philips e o indigenista Bruno Pereira desapareceram na região do Vale do Javari, na Amazônia, em junho de 2022. No mesmo mês, a polícia local, em parceria com a Fundação Nacional dos Povos Indígenas (Funai), a Polícia Federal (PF), as Forças Armadas e a Força Nacional encontraram vestígios humanos.
Antes que pudessem ser examinados, Amarildo da Costa Oliveira, conhecido como Pelado, confessou o crime, realizado junto com o irmão Oseney da Costa de Oliveira, conhecido como Dos Santos.
Os criminosos mataram os ativistas a tiros, atearam fogo neles e os enterraram. Segundo a PF, desentendido com o grupos de pesca ilegal da região.