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Campanha de ajuda a filho do indigenista Bruno chega a R$ 2 milhões

Pedro, filho de Bruno Pereira, tem 5 anos e enfrenta um câncer infantil agressivo. A família precisa de ajuda para comprar um remédio

atualizado

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Imagem colorida mostra filho do indigenista Bruno Pereira, morto em junho do ano passado - Metrópoles
1 de 1 Imagem colorida mostra filho do indigenista Bruno Pereira, morto em junho do ano passado - Metrópoles - Foto: Reprodução

A campanha de financiamento coletivo para ajudar Pedro, filho do indigenista Bruno Pereira, atingiu a meta de R$ 2 milhões neste domingo (7/1). O garoto tem 5 anos e enfrenta um neuroblastoma estágio 4 — câncer infantil que cresce em partes do sistema nervoso.

Todo o dinheiro arrecadado será aplicado no tratamento de Pedro, que necessita de um remédio caro, importado e sem oferta no Sistema Único de Saúde (SUS). Ele já fez quimioterapia por cinco meses.

“Os valores arrecadados pela campanha #SalvePedro serão integralmente destinados ao seu tratamento oncológico. Com a cura do Pedrinho, eventual valor remanescente será destinado a famílias que precisam do remédio, ao Hospital da Criança de Brasília/DF (ou outra instituição), para que outras crianças possam ter a mesma oportunidade que Pedro está recebendo”, diz a campanha.

A ampla divulgação da vaquinha se deu pelas redes sociais desde o último dia 4/1. O esforço recebeu apoio de jornalistas, entidades indígenas e políticos, como a ministra Sonia Guajajara (Povos Indígenas), a deputada federal Duda Salabert (PDT-MG) e o deputado estadual Eduardo Suplicy (PT-SP).

Bruno Pereira

O indigenista Bruno Pereira trabalhava em comunidades na Amazônia e foi morto em 2022, junto com o jornalista inglês Dom Phillips. Eles desapareceram no Vale do Javari e, dias depois, as autoridades encontraram os corpos.

Amarildo da Costa Oliveira, conhecido como Pelado, confessou envolvimento no crime, junto ao irmão Oseney da Costa de Oliveira, conhecido como Dos Santos.

Apuração da Polícia Federal indica que os irmãos mataram Bruno e Dom a tiros, depois queimaram os corpos e enterraram. As vítimas tiveram um desentendimento com pescadores ilegais na região, segundo maior território indígena do país.

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