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Caminhoneiros fazem protestos pelo terceiro dia consecutivo pelo país

No Distrito Federal, segundo a PRF, são pelo menos nove pontos de protestos na rodovias contra o preço do diesel

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Comando Nacional do Transporte/Fotos Públicas
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1 de 1 greve-caminhoneiros_-ComandoNacionaldoTransporte - Foto: Comando Nacional do Transporte/Fotos Públicas

Pelo terceiro dia consecutivo, os caminhoneiros mantêm as manifestações nas principais rodovias federais contra o preço alto do diesel. De acordo com a Polícia Rodoviária Federal (PRF), há pelo menos nove pontos de protesto em quatro estradas que cortam o DF.

No km 30 da BR-060, altura do Engenho das Lages, os manifestantes estão impedindo que veículos sigam viagem no sentido Brasília. Para Goiânia (GO), os motoristas conseguem passar. No km 13, o ponto de referência da manifestação é o Posto Asa Branca. Os manifestantes estão apenas nos acostamentos da estrada.

No km 28, altura de Alexânia (GO), a manifestação ocorre nos dois sentidos. Há registo de 1km de congestionamento no sentido Goiânia e 2 km na direção do DF.

Na BR-020, também há três pontos de bloqueio: todos na altura de Formosa, nos kms 1, 10 e 13. Na BR-040, são duas interrupções: em Cristalina (km 95) e Luziânia (km 10), ambos municípios do Entorno do DF.

Outro ponto de protesto ocorre no km 98 da BR-050, também próximo à Cristalina. Alguns caminhoneiros tentam deixar a manifestação e acabam impedindo a passagem de outros veículos, como ônibus.

Consequências
Nessa terça, a Inframerica, concessionária que administra o Aeroporto Internacional Juscelino Kubitschek, chegou a informar que contingenciava a Querosene de Aviação (QAV) e alguns voos haviam sido cancelados por conta dos protestos. Depois, retificou a informação alegando que aeronaves não puderam decolar em virtude do mau tempo em São Paulo. Nesta quarta (23), a empresa garante que não há impacto relacionado às manifestações.

Nessa terça, o Sindicato do Comércio Atacadista do DF (Sindiatacadista-DF) informou que pelo menos 10 empresários do DF enfrentam problemas decorrentes da paralisação. De acordo com relatos, alguns carregamentos não chegaram da indústria e mercadorias não alcançaram clientes do comércio varejista.

“Segunda, tivemos problemas para entregar em Padre Bernardo (GO) e seguir viagem pela BR-040. Uma carga que saíria da indústria ontem, em Santa Catarina, também não conseguiu, pois bloquearam a rodovia”, lamentou o empresário Ricardo Mamede.

Heuler Martins também tem enfrentado problemas e contabilizou prejuízo de R$ 60 mil, pois a empresa dele distribui produtos perecíveis. “Há uma remessa da indústria parada em Itumbiara (GO) desde domingo (20) e não temos previsão de quando chegará ao DF. Além do custo da mercadoria parada, há o efeito cascata de não concretizar novas vendas, pois não podemos precisar quando o pedido será entregue”, queixa-se.

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