Alta do diesel. Caminhoneiros fazem novo protesto em rodovias do país
Nesta terça-feira (22/5), bloqueios nas estradas ocorrem em pelo menos sete unidades da Federação, incluindo o DF, contra preço do diesel
atualizado
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O protesto dos caminhoneiros contra a alta do combustível continua nesta terça-feira (22/5) nas rodovias que cortam o Distrito Federal. Os motoristas estão concentrados em três pontos, entre eles, o km 10 da BR-040, próximo à Luziânia (GO) (foto de destaque). Segundo informações da Polícia Rodoviária Federal (PRF), o ponto de referência é o Posto Machado.
Os caminhões estão parados no acostamento, em uma fila de 3km de extensão em cada sentido. Os demais veículos circulam normalmente.
Veja vídeo:
Na segunda (21), a categoria fez protesto em 18 estados e mais o Distrito Federal contra o aumento do óleo diesel. Na manhã desta terça (22), as paralisações nas estradas ocorrem pelo menos sete unidades da Federação.
Na Bahia, uma manifestação na BA-535 (Via Parafuso), na altura do km 10, bloqueia os dois sentidos da rodovia, segundo informações da Concessionária Bahia Norte. Em Minas Gerais, há interdição em ao menos 19 municípios, como informou a Polícia Rodoviária Federal (PRF).
No km 283 da BR-101 de Santa Catarina, os caminhões já interromperam o tráfego e a PRF está mobilizada no local. O governo fez uma reunião na noite de segunda-feira (21/5), para discutir a questão, mas não conseguiu chegar a um consenso.
Nesta terça (22), haverá mais rodadas de reuniões. A primeira delas será pela manhã, no Ministério da Fazenda, onde o ministro Eduardo Guardia receberá o presidente da Petrobras, Pedro Parente, e o ministro de Minas e Energia, Moreira Franco. Eles deverão tentar encontrar uma forma de evitar oscilações tão frequentes no preço da gasolina e do diesel no mercado doméstico.
Os caminhoneiros reivindicam preço diferenciado para o transporte de cargas e o fim da cobrança de pedágio para o eixo suspenso, além de melhoria no valor do frete.
Segundo o presidente da Associação Brasileira dos Caminhoneiros (Abcam), José da Fonseca Lopes, os reajustes constantes do diesel nas refinarias e dos impostos sobre o combustível tornaram a situação insustentável.