Caminhões com 160 mil m³ de oxigênio chegam a Manaus com 2 dias de atraso
Comboio que saiu de Porto Velho encontrou problemas na pista, no meio do caminho. A carga foi fornecida pelo governo federal
atualizado
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Sete caminhões que saíram de Porto Velho (RO) com uma carga de cerca de 160 mil m³ de oxigênio chegaram a Manaus pouco antes das 12h deste domingo (24/1). A entrega dos equipamentos, que estão em falta na capital do Amazonas por conta da pandemia do coronavírus, ocorreu com atraso devido às condições da pista. A informação é do portal G1.
Quatro dos caminhões saíram de Porto Velho na quarta-feira (20/1) e deveriam chegar a Manaus em 36 horas. Outros três saíram na quinta e deveriam chegar no mesmo intervalo, segundo a superintendente do Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes (Dnit), Arlene Lamego.
A intenção de cruzar 838 quilômetros pela BR-319, que liga Manaus a Porto Velho, era economizar tempo. A viagem de balsa pelo Rio Madeira levaria seis dias.
“Era a previsão inicial, porque ia depender se ia chover, o que de fato aconteceu. Só ontem que não choveu. Em razão de não ter chovido ontem, foi que o comboio avançou e conseguiram se juntar”, explicou Lamego sobre o tempo de demora no trajeto.
A carga de oxigênio foi fornecida pelo governo federal para ajudar no controle do novo surto da Covid-19. Desde a semana passada, a cidade sofre com falta de oxigênio nos hospitais, e já transferiu mais de 200 pacientes para continuarem o tratamento da doença em outros estados.
O problema da falta de oxigênio ocorreu porque, segundo o governo, num intervalo de 15 dias, a demanda diária nas unidades de saúde de Manaus aumentou de 15 mil m³ para 75 mil m³, superando a capacidade que o fornecedor local tinha de produzir o insumo.