Caminhão levava 1 tonelada de drogas embaixo da carroceria em Goiás
Carga avaliada em R$ 1,2 milhão saiu do Mato Grosso e seria distribuída em Goiás, em cidades da região metropolitana de Goiânia e Anápolis
atualizado
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Goiânia – Após denúncias e varredura da divisa entre Goiás e Mato Grosso, a polícia localizou, na sexta-feira (19/3), um caminhão que transportava quase 1 tonelada de drogas (supermaconha e haxixe) embaixo do assoalho da carroceria.
A carga, avaliada em R$ 1,2 milhão, era levada para ser distribuída entre a região metropolitana de Goiânia e Anápolis. Ela estava disfarçada sob o assoalho e embaixo da grade que, geralmente, serve para transportar animais.
O veículo saiu do Mato Grosso e foi localizado já em território goiano, na zona rural de Aragarças, cidade que fica a mais de 400 Km de Goiânia. Um homem de 28 anos foi preso e um menor foi apreendido.
Veja:
Ação ampla
O caminhão só foi descoberto após ação conjunta das polícias Civil, Militar e Rodoviária Federal, com participação de agentes de Goiás, do Mato Grosso e do Pará.
Há duas semanas, policiais civis de Goianira e militares da Companhia de Policiamento Especializado (CPE) de Anápolis receberam denúncias de que uma pessoa teria ido ao Mato Grosso para escoltar o transporte de uma grande carga de drogas.
Desde então, deu-se início a um trabalho conjunto de varredura do perímetro de todas as rotas possíveis dos traficantes e, com isso, foi possível localizar e bloquear o transporte da carga.
Rota congestionada
O delegado titular da Delegacia Estadual de Repressão a Furtos e Roubos de Cargas (Decar), Alexandro Bruno Barros, conta que, desde o início deste ano, a polícia tem monitorado a região das divisas entre Goiás e Mato Grosso.
“É feita quinzenalmente a averiguação da mancha criminal na região e verificamos que estava ocorrendo uma elevação da entrada de drogas em Goiás. Conseguimos pontuar que a região da divisa do Mato Grosso com Goiás está sendo muito congestionada com relação a certos tipos de automóveis”, revela.
Sem entrar muito nos detalhes, pois a investigação segue em andamento, o delegado diz que o trabalho agora é descobrir quem são as pessoas proprietárias da carga e que contrataram o caminhão.