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Câmeras mostram senador e modelo juntos antes de acusação de estupro

Irajá Filho é acusado de estupro por uma modelo de 22 anos. Funcionária diz que mulher perguntou onde ela estava

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Reprodução/Jornal Nacional
Senador e modelo 3
1 de 1 Senador e modelo 3 - Foto: Reprodução/Jornal Nacional

A Polícia Civil de São Paulo analisa as imagens de quatro câmeras de segurança anexadas ao inquérito que investiga a denúncia de estupro feita por uma modelo de 22 anos contra o senador Irajá Filho (PSD).

Segundo o advogado do parlamentar, as imagens deixam claro que a mulher não estava inconsciente, como ela disse à polícia, quando chega ao flat em que o senador estava hospedado na capital paulista e onde teria ocorrido o suposto estupro. As informações são do G1.

Veja o vídeo:

É possível ver o momento em que a modelo e o senador deixam a casa noturna juntos e entregam as pulseiras que usavam. Eles deixam o local em seguida. O relógio marcava 0h29 quando eles saíram, mas a boate informou à polícia que o relógio estava uma hora e meia adiantado.

Outra câmera que captou os dois na calçada mostram o senador com o braço sobre os ombros dela e, em seguida, eles dão as mãos.

Já na recepção do hotel, uma terceira câmera registrou quando os dois entraram. As imagens do flat também estão anexadas no inquérito.

O senador e a modelo ainda estão de mãos dadas quando chegam ao flat. Irajá também estava com um copo de bebida na outra mão. O parlamentar conversou com a recepcionista, pegou a chave do quarto e seguiu para o elevador com a modelo.

A câmera de dentro do elevador mostra que a modelo mexia no celular e o senador colocou as mãos na cintura da mulher. Eles ficaram assim por mais de 30 segundos.

De acordo com o depoimento da funcionária da recepção, que foi obtido pelo Jornal Nacional, a modelo hesitou antes de entrar no elevador e perguntou ao senador onde ela estava. Ele respondeu: “você está no meu prédio”. A funcionária contou que a modelo voltou a perguntar onde estava e, nesse momento, Irajá deu o endereço do local.

A funcionária disse também que chegou a chamar o segurança, pensando que ele precisaria ajudar, pois acreditava que a mulher não iria querer entrar no elevador e subir até o quarto. Ela explicou que quando o segurança chegou, ela afirmou ter achado estranho que a mulher não queria entrar no elevador.

O funcionário de segurança contou à polícia que subiu cinco minutos depois e não encontrou nada que chamasse a atenção. Apesar disso, ele explicou que a porta estava entreaberta.

À 1h36, policiais militares foram chamados. A modelo disse que bebeu, perdeu a consciência e acordou com o senador sobre ela, já fazendo sexo. Ela explicou que não resistiu, nem tentou tirar o homem de cima por não saber quem era e temer por sua segurança.

 

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