Câmara rejeita veto de Bolsonaro que atingia empregados da Eletrobras
Presidente tinha vetado trechos da MP da privatização da Eletrobras como o que garante a funcionários opção de comprar ações com desconto
atualizado
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Os deputados federais derrubaram, nesta sexta-feira (17/12), por 431 votos a 22, em sessão do Congresso Nacional, os vetos do presidente Jair Bolsonaro (PL) a trechos do projeto que viabiliza a privatização da Eletrobras, maior empresa de energia elétrica da América Latina. Os senadores vão analisar o veto ainda na tarde desta sexta-feira.
Entre os pontos vetados, estão os que diziam que funcionários demitidos da empresa poderão adquirir ações da Eletrobras com desconto; que obrigava o governo a aproveitar os funcionários demitidos da empresa por um ano; o o que obrigava a empresa a realocar a população que esteja na faixa de linhas de transmissão de alta tensão.
Atualmente, o governo controla cerca de 60% das ações da Eletrobras. No modelo proposto, cairia para 45%. Apesar disso, a União ainda terá poder de veto nas deliberações sobre o estatuto social da estatal.
O projeto é apontado pelo governo como prioritários no início do ano.
Segundo o governo, a privatização poderia reduzir a conta de luz em até 7%. Entretanto, entidades do setor afirmam que a conta de energia vai ficar mais cara.
