Câmara e Academia Brasileira de Letras doam 10 mil livros a comunidades
Projeto tem objetivo de levar cultura a comunidades carentes, unidades prisionais, bibliotecas comunitárias, hospitais e outras instituições
atualizado
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A Edições Câmara, editora de livros ligada à Câmara dos Deputados, doou cerca de 10 mil livros a comunidades carentes, unidades prisionais, bibliotecas comunitárias, hospitais e outras instituições de todo o país. A proposta era levar cultura a pessoas afetadas pela pandemia de Covid-19.
A ação faz parte de um projeto desenvolvido em parceria com a Academia Brasileira de Letras (ABL). Desde o ano passado, a editora e a ABL têm um acordo firmado para ações como esta. Neste ano, o projeto foi intensificado, em razão da pandemia.
Ana Lígia Mendes, diretora da Edições Câmara, conta que a ideia era levar cultura para quem foi, de alguma forma, prejudicado pela pandemia.
“Neste ano, o livro eletrônico teve um aumento muito grande de acessos. Mas a gente pensou: e aquela população que não tem acesso à internet? Começamos a pensar como poderíamos destinar um pouco de cultura, levar um pouco de alento para essas comunidades que estavam à margem”, explica.
Por meio de um convênio firmado com os Correios, a editora e a ABL enviaram títulos para bibliotecas comunitárias, hospitais, profissionais da saúde e outras comunidades de todo o país. Projetos sociais de cidades como Rio de Janeiro, São Paulo, Maranhão, Paraíba, Salvador e Fortaleza foram contemplados com livros.
Unidades prisionais masculinas e femininas também receberam obras. No Distrito Federal, a Penitenciária Feminina localizada no Gama, conhecida como Colmeia, foi contemplada com diversos títulos.
Além disso, foram doados livros para comunidades quilombolas de 24 estados brasileiros, por meio de parceria com a Coordenação Nacional de Articulação das Comunidades Negras Rurais Quilombolas (Conaq).
Entre os títulos, estão livros do acervo da ABL e obras publicadas pela Edições Câmara. “Doamos livros de literatura, obras como a Constituição Federal, livros sobre violência contra a mulher e sobre a história do voto feminino”, conta Ana Lígia.
Para 2021, a ideia é seguir com o projeto. A diretora ressalta, ainda, que qualquer biblioteca comunitária que tiver interesse em receber livros pode entrar em contato com a editora.