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Câmara de SP aprova CPI para apurar violência contra pessoas trans

Comissão foi motivada por ameaças a co-vereadoras trans e pela morte de mulher trans deixada em sala que pegou fogo

atualizado

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Divulgação / Câmara de SP
A vereadora Erika Hilton, autora do requerimento que criou a CPI que vai investigar crimes contra pessoas transexuais em São Paulo, capital.
1 de 1 A vereadora Erika Hilton, autora do requerimento que criou a CPI que vai investigar crimes contra pessoas transexuais em São Paulo, capital. - Foto: Divulgação / Câmara de SP

São Paulo – Os vereadores do município de São Paulo aprovaram a instauração de uma Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) para apurar casos de violência contra pessoas trans na capital.

A criação do pedido de CPI, na terça-feira (23/2),  foi motivada pelos casos de ameaças às co-vereadoras das bancadas coletivas do PSol. A autora do requerimento é a vereadora Erika Hilton (PSol-SP). Já a aprovação veio embalada pela morte da maquiadora e modelo Lorena Muniz, de 25 anos.

Muniz era uma mulher trans que morreu após ser abandonada sedada numa sala cirúrgica tomada pela fumaça de um incêndio.

“Essa CPI terá um olhar atento, empático e profundo sobre a dignidade humana, os direitos e a cidadania da população trans e travesti. Agradeço aos nobres vereadores por compreenderem e convido a se somarem. Que possamos fazer um excelentíssimo trabalho com essa CPI”, disse Hilton.

Mais CPIs

Além da CPI da transfobia, a Câmara também aprovou uma CPI que vai investigar casos de maus tratos aos animais, de autoria do vereador Felipe Becari (PSD), e a CPI que investigará contratos de empresas de aplicativo de transporte, requerida pelo vereador Adilson Amadeu (DEM), que é ligado a taxistas.

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Projeto vincula imagem de LGBTs a quem faz "práticas danosas"
A maioria das agressões ocorreu na rua. Na rua também é onde pessoas trans e travestis relatam maior incidência de agressão física
Nas escolas essas pessoas também são hostilizadas, o que leva à evasão escolar, principalmente de pessoas travestis
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Participante da Parada LGBT em Brasília

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A maioria das agressões ocorreu na rua. Na rua também é onde pessoas trans e travestis relatam maior incidência de agressão física

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